Parte 6

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Nota da autora: Acho que me empolguei rsrsrs tomara que estejam preparados para esse capítulo. Eu não revisei. Desculpem os erros. E ah... não leiam perto de crianças ou em público. 


Tocando: Jessie Ware – Wildest Moments

Miranda quase me fez gozar apenas por distribuir beijos e mordidas pelo meu pescoço enquanto arranhava minhas costas e apertava minha coxa direita. Em determinado momento, meus gemidos estavam tão altos que ela precisou me beijar para me calar depois de pedir silêncio e eu não conseguir obedecer.

Ela me deitou na mesa, me fazendo arfar ao sentir a madeira fria tocar minhas costas, e usou a boca de formas inimagináveis, me invadindo e provocando espasmos incontroláveis. Ela me fez implorar por mais quando massageou meu clitóris e penetrou apenas a ponta do seu dedo médio em minha intimidade molhada. Me fez gozar ao erguer o pescoço e vê-la ajoelhada no chão com a cabeça enfiada entre minhas pernas, me chupando e fazendo movimentos de vai e vem, agora com dois dedos.

Eu segurei com força as bordas da mesa ignorando a dor nas palmas das minhas mãos e precisei me controlar para não fechar as pernas e gritar ainda mais alto quando o orgasmo me invadiu. Não me lembro de sentir nada parecido com isso. Meu corpo inteiro doía, mas era uma dor prazerosa e uma sensação incrível de satisfação. Ouvi Miranda rir e a senti passar a língua por toda a minha intimidade, limpando o líquido que expulsei ao gozar.

— O que é tão engraçado?

Ela se levantou e pude vê-la passar a língua pelos lábios antes de se inclinar sobre mim e me beijar com desejo. Ela permaneceu assim por um instante antes de eu empurrá-la cuidadosamente e me sentar.

— Não tem nada engraçado. Apenas estou pensando se todos foram embora ou se amanhã estarão comentando sobre os gritos que ouviram. Ou talvez da cena que viram.

— Miranda! Isso não é engraçado.

— Ora, não seja puritana. Você sequer pensou nisso quando estava gritando meu nome.

Ela afundou o rosto no meu pescoço e distribuiu mais beijos sobre minha pele quente, me causando arrepios.

— Eu quero você.

— Você acabou de me ter, querida.

— Não. Você me teve. Eu quero te ouvir gemer, Miranda.

Ela se afastou e me encarou. Outro sorriso se formou em seus lábios e eu retribuí. Era encantador vê-la sorrindo tanto.

Rapidamente a afastei e desci da mesa, puxando-a pelas mãos até o sofá não muito distante dali. Parei diante do mesmo e levei as mãos até os botões da camisa social vermelha que ela usava. Cuidadosamente a desabotoei com certa dificuldade devido ao tremor dos meus dedos. Eu me sentia uma adolescente transando às escondidas podendo ser pega a qualquer segundo.

A pele branca de Miranda estava completamente avermelhada. Seu peitoral subia e descia, como se estivesse com dificuldade para respirar. Provavelmente estava.

Assim que todos os botões se foram, encarei o sutiã preto e rendado que ela usava. No fundo, seus mamilos levemente amarronzados estavam rígidos e convidativos. Desci sua camisa por seus ombros e a deixei cair no carpete. Meus movimentos eram lentos e eu queria poder observar cada pequeno detalhe do seu corpo.

A olhei nos olhos e pude ver um brilho diferente ali. Não havia reprovação ou raiva, apenas desejo.

É gratificante ver desejo nos olhos de Miranda Priestly.

Upside Down | Em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora