Professora Da Minha Filha [Concluído]

18 | CHANCES

Do outro lado me preocupo com a Ellen, acabei de chegar, ouço a Kate gritar por ajuda, meu peito gelou achei que fosse algo com ela, correndo até o quarto, me encontro aqui preocupado esperando para que ela abra a porta...

- Ellen?! - A poucos minutos ela disse que estava tudo bem, mas agora ela não me responde.

Tendo a certeza que tem algo errado, entro com tudo forçando a porta, até esqueço que temos chave reserva, mas toda essa tensão me levou para a recordação do lamentável dia que encontrei minha esposa.

Entrando no banheiro a vejo caída o sangue entre suas pernas é a primeira coisa que vejo, me abaixo a segurando em meus braços seu corpo está amolecido.

- Ellen, você está grávida?

- Por favor, me ajude! - Sinto seu corpo gelado, sua pele está pálida, a carrego nos braços, saio rápido descendo as escadas.

- Deise, cuide da Kate, irei levar a Ellen para o hospital.

- Pai, cuida dela, por favor!

- Pode deixa, princesa.

Saindo pela porta principal grito pelo motorista que logo percebe a movimentação e vem com o carro para nos auxiliar, entrando no veículo a observo inconsciente, toco seu rosto, lamentando que tudo isso esteja acontecendo com ela.

Desbravando o trânsito logo chegamos no hospital, pelo seu estado, logo a socorrem, sou impedido de entrar no momento, reforço os profissionais para fazer de tudo para o bebê sobreviver.

Algumas horas duram tudo isso, até quando sou chamado.

- Me acompanhe Sr. Dawson. - Diz o médico já conhecido da família, caminhamos até a sua sala.

- Sente-se por favor. - Fazendo isso, temo pelas próximas notícias.

- Infelizmente sua esposa perdeu o bebê, foi um aborto "inspotaneo", por incapacidade de gerar esse bebê, todo seu corpo estava debilitado, nesse momento ela está desacordada tomando soro, acima de tudo ela precisa descansar.

- Mas ela vai ficar bem?

- Sim, porém precisará de muito apoio, lamento pela sua perda.

- Não, não... - Ela não é minha esposo, a Ellen é a professora da minha filha, eu não sei da sua vida pessoal mas ela é muito importante para todos nós em casa.

- Entendo, se quiser pode ir vê-la. - Assinto, me levando indo até lá, ele me deixa a sós com ela.

Caminhando devagar, olho para ela deitada, fico em silêncio apenas olhando seu rosto, e tentando entender o que está acontecendo na sua vida.

- Achei que você não tinha tantos problemas assim... - Digo tocando seu rosto, ela me parece tão cansada.

Preciso avisar tudo que aconteceu para a sua mãe, saindo da sala procuro a enfermeira, quando a encontro recomendo para me informar se a Ellen acordar.