14 | QUESTÃO DE CONFIANÇA

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Ela não vai soltar, começo a bater forte com os punhos sobre o vidro, meus pensamentos estão em conflito, começo a insistir com súplicas enquanto empurro vidro por vidro, continuo me afastando um pouco para a sua direita, forçando os espelhos, min...

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Ela não vai soltar, começo a bater forte com os punhos sobre o vidro, meus pensamentos estão em conflito, começo a insistir com súplicas enquanto empurro vidro por vidro, continuo me afastando um pouco para a sua direita, forçando os espelhos, minhas opções já estão se esgotando, penso em quebrar tudo com a cadeira.

Porra, por que ela está fazendo isso?

Bato denovo com os punhos sobre o vidro, porém dessa vez, uma das estruturas de se afasta, abrindo espaço para o outro lado da sala que ela está, como um espelho falso.

Passando pela brecha, estou do outro lado da sala, vou ao chão para junto dela, segurando suas mãos, as puxo fazendo soltar, com a respiração sôfrega ela recai com seu corpo por cima do meu, buscando o ar e tossindo ela tenta regular sua respiração.

— Porra! — Por quê fez isso, Luna?

Ela permanece tentando respirar, abraço seu corpo com firmeza, sentindo tranquilidade por alguns alguns minutos.

Percebo o quanto me importo com ela...

Sinto suas mãos se mexerem tentando ganhar espaço, ela toca meu rosto me fazendo olhar para ela.

— Agora você sabe, o tamanho do seu poder, quando se quer algo, você se saiu muito bem! — Sou a sua recompensa hoje, o que você vai fazer?

Solto uma respiração pesada...

Ela não para de me desafiar, de me punir, tudo isso foi planejado por ela, ao mesmo tempo que gosto também tenho um sentimentos de indignação.

Mas porque eu sempre quero mais?!

Estando no chão com almofadas próximas, me apoio ainda mais e puxo ela para o meu colo, passo com as mãos pesadas por cima das sua pele, sensações desconhecidas me deixam silencioso.

— Por que está me olhando dessa forma? — Richard, você sabe que eu tenho razão.

— Se você quer mesmo saber, precisa falar menos. - A vejo surpresa...

— Não seja tão arisco, lembre-se quem é você aqui dentro! - Diz em tom ameaçador ao meu ouvido.

Agarro seu corpo a trazendo um pouco mais para mim, aperto seu braço, vou subindo até o seu pescoço está tão vermelho, beijo devagar suas marcas, como se eu fosse capaz de reverter o que ela causou em si mesma.

Porém algo dentro de mim, confunde meus pensamentos, me fazendo pensar que ela não merece o meu carinho, empurro seu corpo entre as almofadas, me coloco por cima do seu corpo.

— Farei você sentir como é está no meu lugar! - Digo perdendo seus braços a cima da cabeça, a deixando imóvel, mordo a pele fina do seu pescoço.

Professora Da Minha Filha [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora