O Soberano da Cosa Nostra - Os Mafiosos, 3

Capítulo vinte e sete

Os lábios de Lorenzo sugaram os meus e uma dor gostosa fez um fogo subir pelo meu ventre e se prender entre as minhas pernas.

Aquele era um fogo que apenas Lorenzo conseguiria apagar.

Suas mãos, que estavam na minha bunda, subiram trêmula pela lateral do meu corpo e pararam na curva dos meus seios, um suspiro escapou dos meus lábios enquanto ele me beijava cheio de luxúria.

Antes que eu pudesse me preparar, sua mão apalpou os meus seios e Lorenzo roçou a palma no meu mamilo, apenas para me torturar. Então, ele me pegou pela cintura e me deitou por cima dele, seus dedos se embrenharam nos meus cabelos ainda úmidos pela chuva e os puxaram devagar, me fazendo dar um gemido rouco de prazer.

— Amo quando você faz isso.

Ele parou de me beijar apenas para sussurrar isso perto do meu ouvido, suas mãos se soltaram dos meus cabelos e desceram lentamente pelas minhas costas por cima da camisola.

O calor das suas mãos, mesmo com tecido, era capaz de me deixar eletrificada.

Era uma sensação deliciosa.

O seu polegar roçou de leve na curva do meu seio, eu arquejei ao sentir seu toque, fazendo um brilho malicioso tomar conta dos olhos escuros de Lorenzo.

Olhos de um pecador.

Um pecador que eu adoraria me afogar nos seus pecados.

Os lábios de Lorenzo logo encontraram o ponto sensível no meu pescoço, enquanto suas mãos me apertavam como que para ter certeza de que eu era real.

De que não era apenas um sonho.

Sua boca desceu perigosamente pela minha garganta, enquanto seus dedos passavam a unha na minha bunda, me enviando arrepios por todo o meu corpo.

Céus, aquele homem não era um simples mortal, ele era um deus ou até mesmo o próprio demônio.

— Hoje vou te fazer minha. — Lorenzo deitou-me no colchão e logo seu corpo estava por cima do meu, logo eu o senti entre as minhas pernas e um arrepio correu por cada parte minha. — Hoje vou te fazer gritar de prazer.

Lorenzo falou tudo aquilo com os lábios roçando na minha clavícula e suas mãos perigosamente perto dos meus seios, senti minhas pernas se relaxarem cada vez mais.

— Hoje você não vai ter escapatória, Lianna. — Ele deslizou suas mãos pelo meu corpo com uma lentidão arrebatadora. — Vou fazer tão bem feito, que o cara lá de cima não vai ter outra opção a não ser abençoar essa união e tornar você a minha esposa e eu o seu marido. — Lorenzo sussurrou enquanto subia lentamente a minha camisola.

Gemi baixinho.

Logo eu estava nua e Lorenzo me venerava com o olhar, ele estava salivando ao observar cada parte do meu corpo com malícia.

— Eu nem sei por onde começar — Lorenzo deu uma risada cheia de desejo — fantasiei isso durante dias, passei noites em claro desejando você das mais variadas formas, e agora eu não sei por onde começar.

Abri um sorriso e toquei meus lábios suavemente no seu pescoço e os deslizei até a sua orelha, levei minhas mãos até a barra da sua camiseta e sussurrei:

— Que tal começarmos por aqui?

Lorenzo suspirou e assentiu.

Deslizei o tecido pelos seus ombros e por fim pela sua cabeça e ali estava aquele corpo maravilhoso que sempre me deixava sem palavras, que sempre me deixava faminta por algo.

Passei minhas unhas pelo seu peito e Lorenzo deu um gemido rouco, apoiando suas mãos na cabeceira da cama.

— Amo isso — ele falou com sua voz abafada.