A menininha tímida

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Então meus amores, estamos chegando ao final da fic, espero que estejam gostando dela e mais um pequeno aviso, o final será diferente de outras fics que escrevemos. Mas ainda sim esperamos que aproveitem bastante a fic Bjinhos LexiRose

No dia que se seguiu, Elizabeth foi permitida a ficar em casa, já que a coisa toda com sua mãe ainda tinha sido muito recente para ela e sem falar nas marcas escuras que ela carregava no corpo dos fortes tapas que acabou levando da mãe, nem ela nem o pai queriam ter que encarar a escola e ter que dizer o que aconteceu, seria muito chato e problemático para ambos. Seria bom um tempo afastada de pessoas para Elizabeth por seus pensamentos no devido lugar, ela estava tão cansada de tudo que nem se importou em perder uma importante prova que teria nesse dia.

A garota caminhava sozinha pela casa de forma mais relaxada do que nunca, estava apenas com uma camiseta grande do pai no corpo, enquanto mandava torpedos para Amber sobre como estava sendo chato seu dia em casa, a única coisa boa do seu dia, havia sido o café da manhã impecável que Hannibal tinha feito antes de sair para o trabalho. Ela não sabia como Amber não era pega usando o celular em uma prova, ainda mais que a menina respondia suas mensagens na hora sem nem um minuto de atraso, Elizabeth era grata por aquilo.

Quando Elizabeth sentiu um cheiro estranho no ar, ter Hannibal como pai, a fez desenvolver seus sentidos de forma um pouco aguçada, ainda mais o olfato, era um cheiro doce, um cheiro de perfume feminino no ar, aquilo a deixou intrigada o pai nunca trazia mulheres para casa, nem mesmo as que ele devorava, não tinha como ser Amber já que a mesma se encontrava na escola fazendo aquele teste maldito. Elizabeth começou a sentir uma pontada de esperança, talvez fosse ser sua mãe, ela poderia ter se arrependido pela forma como tratou a filha no dia anterior e veio se desculpar.

Elizabeth correu pela casa largando o celular em cima do sofá da sala, ela estava procurando de onde vinha aquele cheiro, tinha que ser sua mãe, precisava ser sua mãe, a garota começou a ouvir barulhos vindo da cozinha, alguém tinha aberto a porta que levava ao quintal, a menina estava com o coração na boca, estava curiosa e eufórica torcendo para que fosse sua mãe, mas ao chegar na cozinha, somente viu a porta que levava ao quintal aberto, as cortinas sendo levemente balançadas por uma brisa suave que invadia o recinto, isso a fez estranhar um pouquinho, talvez fosse somente sua imaginação pregando uma peça nela.

Ela olhou o local apenas esticando um pouquinho o pescoço, aquilo estava se tornando algo assustador, ela tinha certeza que tinha ouvido alguém entrar na casa, tinha sentindo um cheiro de uma pessoa, um perfume forte no ar, cabisbaixa a menina voltou para a sala de forma lenta, mas quando ia pegar seu celular, ela notou que não estava mais em cima do sofá da sala onde havia deixado. A menina estava confusa, ela tinha certeza que havia deixado o celular em cima do sofá da sala, se agachando ela começou a procurar por todos os cantos o celular, mas parecia que havia sumido.

Agora Elizabeth já estava começando a se assustar, o celular não estava em parte nenhuma da sala, a garota correu até a o telefone fixo da casa, na tentativa de ligar para o pai, ela estava com medo e achava que alguém esteve na sua casa, mesmo que estivesse enganada, era melhor avisar a algum adulto, mas a linha não discava o telefone estava mudo, era como se o telefone de um momento para o outro tivesse parado de funcionar, isso só serviu para deixar a menina ainda mais em pânico, ela estava sozinha em casa e em perigo.

Foi quando Elizabeth subiu para seu quarto, ela estava nervosa, precisava tentar acessar seu computador, talvez assim conseguisse contatar o pai ou alguma autoridade competente, quando ela abriu a porta do quarto a menina pensou que fosse morrer por infarto antes mesmo de chegar ao chão. Havia uma mulher sentada em sua cama, com longos cabelos pretos, roupas rasgadas e uma máscara de boneca no rosto, isso fez Elizabeth congelar no lugar, não era sua mãe, nem de longe, ela estava certa, estava em total perigo agora.

O olhar das duas se cruzaram, apesar de Elizabeth não conseguir ver direito em conta da máscara de porcelana, a mulher se levantou lentamente, segurando uma boneca em seus braços, Elizabeth não sabia o que fazer, não sabia nada sobre essa mulher, mas ainda sim tentou vagarosamente dar um passo para trás, tinha que tentar chegar até a sala para fugir. Foi quando a mulher avançou contra ela, correndo em sua direção, Elizabeth correu o mais rápido que conseguia, mas foi inútil, a menina sentiu uma mão agarrar seus longos cabelos e a puxarem para trás, ela soltou um grito forte e caiu sentada.

A mulher agarrou Elizabeth pela cabeça e a fez bater contra uma parede seis vezes, Elizabeth sentiu sangue escorrer de sua cabeça e rosto, seus sentidos estavam começando a falhar, ela ia apagar em breve, a menina desesperada tentou segurar a mão da mulher, mas de nada adiantou, mais um golpe forte contra a parede fez com que Elizabeth perdesse a consciência, seu pequeno corpo ficou mole, agora ela estava a mercê daquela mulher, tudo estava escuro, seus últimos pensamentos foram para seu pai e para sua única e melhor amiga Amber, as únicas pessoas do qual ela realmente podia contar.

A filha de Hannibal LecterOnde histórias criam vida. Descubra agora