Capítulo 33

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Finalmente chegamos após meia hora, vejo uma fila enorme se estendendo ao redor da entrada da boate. As luzes coloridas piscam no ritmo da música alta que escapa pelas portas entreabertas, e posso sentir a animação borbulhante do lugar.

Dylan estaciona o carro perto de uma rua movimentada e eu aproveito para dar uma leve arrumada no meu cabelo e conferir se está tudo em ordem no espelho retrovisor. Ao descer do carro, sou recebida por uma rajada de ar fresco, misturada com o cheiro adocicado de perfumes e o som pulsante da música que ecoa pela rua.

Henry sai do carro logo atrás de mim, seguido por Guilherme, que parece animado com a ideia de finalmente poder entrar em uma boate. Dylan fecha a porta do carro com um leve empurrão e se junta a nós, com um sorriso confiante no rosto.

— Chegamos, Barbie! — ele exclama, jogando um braço ao redor dos meus ombros.

— É parece que sim, mas essa fila vai demorar muito. Nós deveríamos ter vindo mais cedo — comento, olhando para a fila que parece interminável.

— Ah, relaxa, Barbie! A diversão já começa aqui fora. Vamos interagir com o pessoal da fila, fazer novos amigos, quem sabe até cortar um pouco do tempo — Dylan sugere, com seu sorriso habitualmente cativante.

— Eu não sei, Dylan. Parece um pouco estranho abordar desconhecidos assim, sem mais nem menos — respondo, um pouco desconfortável com a ideia. — Que horas são?

— Ainda são quinze para às nove — Henry comenta, olhando no relógio do celular.

— Vamos conseguir entrar só depois da meia-noite — diz Guilherme, tentando conter sua ansiedade.

Estou ficando um impaciente. Vamos ficar nessa fila durante uma eternidade, e para piorar, está fazendo muito frio aqui fora, meu corpo inteiro está arrepiado. Eu deveria ter aceitado o convite do Eric de passar a noite na casa dele, pelo menos eu estaria quentinha na sua cama.

— Vocês estão se preocupando à toa. O dono da boate é muito amigo meu. Me sigam! — Dylan sorri confiante enquanto caminha até a entrada da boate, ignorando completamente a fila.

— Dylan, o que você está fazendo? Não podemos simplesmente furar a fila assim! — exclamo, tentando alcançá-lo.

— Relaxa, Barbie, confie em mim. Vai dar tudo certo — ele responde, acenando para o segurança na entrada.

Com um gesto da mão, o segurança permite que nós passemos à frente da fila, enquanto os olhares indignados dos outros na fila nos seguem. Eu me sinto um pouco desconfortável com a situação, mas ao mesmo tempo, aliviada por não ter que esperar naquela fila gelada.

Assim que entramos na boate, somos recebidos por uma explosão de luzes coloridas e batidas pulsantes de música. O lugar está lotado, com pessoas dançando e rindo, criando uma atmosfera vibrante e animada.

— É isso que eu chamo de entrar com estilo! — exclama Dylan, olhando ao redor com um sorriso satisfeito.

Henry e Guilherme parecem igualmente impressionados, olhando ao redor com olhos arregalados de admiração.

— Essa boate é incrível! — Guilherme exclama, empolgado.

— É, parece que vai ser uma noite e tanto — concordo, tentando me deixar levar pelo clima animado da festa.

— Eu já volto, pessoal! Eu vou encontrar alguns amigos aqui. Divirtam-se! — diz Dylan, se despedindo temporariamente enquanto se afasta na multidão.

Com Dylan desaparecendo entre a multidão, Henry, Guilherme e eu ficamos juntos, observando as pessoas dançarem e conversarem ao nosso redor. A música está tão alta que posso sentir as batidas vibrando no meu peito, criando uma sensação elétrica no ar.

O Professor - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora