A filha da rainha - contos dos medium fairy. (Em Revisão)

CAPITULO 1: O começo

Prólogo

Eu observava a lua acompanhada das estrelas no belo céu de Aurór. O vento balançava os meus cabelos de forma que pareciam bailar pelo ar.
Os passos dele se aproximavam de mim, enquanto seu perfume se espalhava ao meu redor.
A respiração dele fazia cócegas no meu rosto enquanto eu o admirava. Meu coração transbordava de amor...

Mas esse é o final. A minha história começou muito tempo antes. Cheia de amizade, dor e amor.
Então pra que tudo posso ser entendido direito, permita-me voltar ao começo. Deixe-me contar um pouco sobre a minha história, sobre meu povo e por que não, sobre magia.

O começo

Eu tinha uma vida basicamente normal de uma adolescente até os meus quinze anos. Tudo começou a mudar de verdade, quando eu fiz 16 . Meu nome é Ariana Morrigan Lancastre, e minha mágica história começa agora.

Eu morei em uma pequena cidade, mas tive que me mudar para uma um pouco maior, por causa do emprego do meu pai.
Desde que minha mãe ficou doente e morreu, quando eu tinha dois anos, meu pai e eu morávamos sozinhos, mas é como se eu mesma vivesse só. Esse era o sentimento que eu tinha. Uma impressão dolorosa. Meu pai vivia no trabalho, saindo cedíssimo e chegando muito tarde ou viajando a negócios, por isso nós não nos dávamos muito bem, ou melhor, não tinhamos uma convivência aproximada. Ele mal me conhecia, nós mal nos víamos morando na mesma casa. Mesmo assim eu o amava muito, ele era minha única família, meu tesouro mais precioso.

Era começo de fevereiro e meu primeiro dia na nova escola, além disso, dali a uma semana seria meu aniversário.

Eu estava tão ansiosa para esse dia. Desde o primário, eu estudava na mesma escola, em minha antiga cidade e eu não via a hora de conhecer a nova. Eu mal dormira a noite, por isso de manhã, quando o alarme do relógio tocou, foi difícil abrir os olhos, mas assim que lembrei que começaria as aulas naquele dia, despertei totalmente. Animada e ansiosa.

Parti para o banheiro tropeçando em tudo, lavei o rosto, escovei os dentes e tomei uma bela ducha. Sai do banheiro escolhi uma calça esquine jeans escura, uma camisa salmão lisa, minha jaquetinha preta e meu allstar preto (já que não havia uniforme para aquela escola). Penteei meu cabelo liso, longo e negro como a noite, passei uma boa camada de rímel, delineador nos meus olhos, que eram de um azul céu, (não puxei isso do meu pai que tinha o cabelo castanho claro e os olhos verde musgo, nem da minha mãe, que segunda minha única foto, também tinha cabelos castanho claro e olhos cor de avelã) eu era magra mas tinha algumas curvas, minha pele era muito clara. Eu não era nenhuma modelo, mas também não era de se jogar fora.
Mandei um beijo para o espelho.

Desci para a cozinha para preparar o meu café, é claro que meu pai já havia saído, então tomei um copo de achocolatado e comi torradas com manteiga, peguei minha mochila e sai.

A escola era próxima a minha casa, portanto eu ia a pé mesmo, pensando em como seriam meus novos colegas e se eu faria amigos, já que na outra escola eu era meio que popular.

Cheguei cinco minutos antes de bater o sinal e meio perdida, saí a procura do meu armário. O número era vinte e sete. Olhei ao redor e logo o encontrei. Era ao lado do armário de uma ruivinha que estava guardando seu material. Fui até lá, ela me olhou e sorriu."Bom, parece que as pessoas daqui são simpáticas". Eu acho. Pensei.

Olhei o meu horário de aula. A primeira aula era de português, minha matéria preferida, já que eu amava literatura. Minha sala era a número três. Onde será que ficava? Virei para a ruivinha.
- Licença. Você poderia me ajudar? Perguntei.
- Claro. Disse ela sorrindo.
- Onde fica a sala três?
- Nossa que coincidência, nós estamos na mesma sala. Vem comigo, eu te levo lá. Disse animada e enganchou seu braço no meu.