* Ariana
Depois da noite maravilhosa que Andrês me proporcionou, acordamos cedíssimo e nos apresentamos ao nosso patrão "querido", realizamos nossas tarefas no estábulo e eu me socializei um pouco com o Diamante.
A tarde Andrês me chamou de canto.
- Ana você não sabe o que eu achei lá atrás do estábulo. Cochichou Andrês.
- O quê? Perguntei curiosa.
- Melhor te mostrar. Vem. Convidou ele me puxando pela mão.
Fomos para a parte de trás do estábulo.- Veja. Apontou.
Era um barco pequeno de madeira já antigo e desgastado pelo tempo.- O que tem de mais? É apenas um barco velho. Disse eu com desdém.
- Poxa que falta de imaginação Ariana. Reclamou ele.
- Ah é? E o que senhor imaginou fazer com esse barquinho? Perguntei com as mãos na cintura.
- Imaginei que nós dois podíamos dar uma voltinha de barco no lago.
Ok, essa idéia me soou legal, mas eu mantive minha postura cética.
- E essa coisa velha vai boiar? Não tem nenhum buraco? Perguntei desconfiada.
- Não tem Ana. Já verifiquei. Não seria legal dar uma volta no lago só nós dois? Disse ele sorrindo.
- E o senhor Papus vai deixar a gente se divertir numa boa? Duvidei.
- Eu sei que não, mas ele não precisa saber. Você pode fazer aquele feitiço de ocultar.
- Humm, não sei. Respondi em dúvida.
- Vamos lá gatinha. Disse ele me abraçando - Vai ser legal.
- Já que você insiste, eu concordo.
- Valeu amor. Disse ele me dando um selinho - Agora só falta achar algum remo...
- Andrês, você tá boiando?
- Por quê?
- Alôu, eu sou usuária da terra. Posso fazer um remo de qualquer árvore por aí.
- É verdade. Tinha me esquecido. Disse ele dando um tapinha na testa.
- Percebi. Mas o que eu quero saber é como a gente vai levar esse barco até o lago. Carregando?
- Agora quem tá boiando é você. Eu posso fazer uma bolsa de ar por baixo do barco para faze-lo flutuar até lá. Explicou ele.
- Uh! Legal.
- Mas antes é melhor você fazer aquele encanto para ninguém nos encontrar.
- Ok. Sorte sua que eu decorei.
Fiz o encanto prometido e logo depois Andrês levou o barco e eu levei os remos recém feitos por mim. Colocamos o barco na água e ele flutuou normalmente.
"Sem furos. Ainda bem".
Entramos no barco. Andrês atrás e eu na ponta.
Andrês começou a remar.
- Onde você aprendeu a remar, Andrês? Perguntei por curiosidade. Se fosse eu andaríamos em círculos. Confessei fazendo círculos no ar com o dedo.
- Pratiquei remo durante um tempo.
- Legal.
- Na verdade eu pratiquei vários esportes até que tive que parar por causa do treinamento com o Linus. Contou.
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A filha da rainha - contos dos medium fairy. (Em Revisão)
FantasiQuando uma adolescente de 16 anos encontra um desafeto do passado, agora totalmente mudado, e descobre que ela na verdade é uma meio fae, sua vida muda totalmente, e ao lado de Andrês, Ariana vai descobrir um novo mundo, enfrentar o terrivel grupo t...