A filha da rainha - contos dos medium fairy. (Em Revisão)

Capitulo 15 - Amigas?

* Ariana

Eu não podia acreditar. Elas estavam diferentes, mas definitivamente eram elas.

- Sharona? Greta? Vocês são meio-fae? Indaguei surpresa.

- Meio não, somos faes puras. Esclareceu Sharona.

E de fato elas tinham asas e orelhas pontudas. Sharona estava usando uma calça verde água que brilhava a luz do sol, uma camiseta frente unica azul toda drapeada, suas asas como de borboleta tinham pontas aredondadas e eram azuis cor do oceano. Pareciam ondular como o mar. Em suas orelhas pontudas tinham brincos de concha.
Greta usava um vestido laranja, com barra vermelha e preta num estampa como se fossem chamas. O vestido era justo em cima e bem armado em baixo com comprimento até os joelhos, de mangas 3/4 vermelhas transparentes que brilhavam cheios de pedrinhas vermelhas. Suas asas eram uma mistura de vermelho e amarelo e brilhavam. Em suas orelhas haviam um par de brincos em formato de um pássaro de fogo.

- Como pode ser? Como vocês...? Comecei a falar.

- Desculpa amiga. Conversamos depois. Temos um ser indesejado que temos que deter. Disse Greta apontando para Volk com um olhar fuzilante.

- Vocês são usuárias de quê? Perguntei sem poder me conter.

- Eu de fogo, Sharona de água. Revelou Greta sem tirar os olhos do inimigo.

- Bom, se vocês acabaram o papo de menininhas, será que eu posso acabar com a princesa? Ironizou Volk com um sorriso de escárnio.

- Não se pudermos impedir. Enfrentou Sharona estufando o peito aí dar um passo a frente.

- Mas Sharona, aqui não tem água. Falei ingenuamente.
Ela riu.

- Ana, há água em todo lugar não só no solo, mas também nessas plantas negras mesmo que pouca e no ar em forma gasosa. Explicou Sharona com uma mão levantada começou a juntar água formando uma esfera sobre sua cabeça.

- E eu só preciso disso. Disse Greta mostrando uma espécie de isqueiro transparente com uma chama muito brilhante, que com um movimento de sua mão saiu do isqueiro e ficou enorme.
- Esse pequeno aparelho potencializa os poderes de fogo. Embora eu não precise. Contou Greta.

- Ora, ora. As fadinhas sabem brincar. Vamos ver como se saem. Ironizou o tenebris.

Volk voou para cima delas atirando raios negros, Enquanto os lypinos partiram prá cima de Andrês e eu.
Andrês só teve tempo de fazer uma barreira de vento, a que os lypinos atacaram com tudo. Mas a barreira não ia aquentar muito tempo e enquanto nos defendia, Andrês não podia atacar. Eu tentava enterrar os lypinos com terra, mas eles logo ressurgiam. Eram muitos. Então chicotes de água começaram a agarrar os animais e lançar ao solo do qual eles não levantavam mais.

- Querem uma ajuda aí? Gritou Sharona com um sorriso brilhante.

Ela voava acima de nós lançando Lypinos com dois chicotes de água que pareciam sair das extremidades de suas mãos.

Do outro lado Greta lançava bolas de fogo em Volk a que ele defendia com um escudo de raios negros.

De repente os lypinos conseguiram quebrar a barreira de Andrês, ele os empurrou com uma rajada de vento e voou para cima, eu fiquei na linha de frente contra as criaturas. Eles vieram em massa prá cima de mim. Num impulso consegui criar uma muralha de pedra a minha volta. Mas os lypinos a escavavam furiosamente com suas garras enormes e tentavam escala-la. Eu os derrubava, mas não ia aguentar por muito tempo. Eu se quer havia treinado para isso.

- Me ajudem! Gritei.

Andrês e Sharona vieram em meu auxílio. Ele cortando lypinos com as lâminas de vento, ela arremessando-os com seus chicotes de água. Eles mantinham-se no ar. Eu tinha que achar um jeito de aprender a ficar no ar também. Era muito desvantajoso ficar em terra.