Capitulo 29 - Primeiro beijo

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*Ariana.

Assim que Serafina saiu me virei e dei de cara com Andrês.

- Então eu tenho namorada? Perguntou ele com um sorrisinho pretensioso.

- Bom, pelo menos não é de todo mentira. Você realmente namorou a Jenifher.

- Sim, mas não namoro mais a tempos. E ainda disse que eu a amo muito. Disse ele levantando uma sobrancelha.

- Isso foi só pra ela se afastar. Respondi com desdém.

- Só por que ela disse que queria ficar comigo. Disse ele se aproximando.

- É, você sabe, ela podia descobrir nossas identidades e tudo mais. Bem, vou ver o Diamante. Desconversei.

- Espera Ariana! Disse ele segurando meu braço - É só isso que ela queria?

- Ela também queria saber sobre as técnicas de cura, mas não se preocupe, consegui enrola-la. Parei e pensei um pouco, resolvi perguntar - Andrês posso te fazer uma pergunta?

- Pode.

- Você gosta dela? Por que se gostar eu posso desmentir o que eu disse. Falei com um gosto amargo na boca.

- Ela é bonita e tal, mas não sinto nada por ela. Respondeu ele.

- E você gosta de alguém? Perguntei olhando para os meus pés, temendo a resposta, mas esperançosa ao mesmo tempo. Ele demorou a responder, eu levantei meus olhos até seu rosto lentamente.

- Talvez. Disse ele me olhando - E você, gosta de alguém? Retrucou.

- Não sei, talvez. Respondi com um sorrisinho - Vou ver o Diamante. Disse desviando o olhar.

- Ok. Disse ele soltando o meu braço. Andrês deu um passo para trás e escorregou na palha molhada pela água que eu tinha derramado. Eu fui segura-lo, mas escorreguei também e nós caímos em cima de um fardo de palha. Eu cai em cima dele. Nossos rostos a centímetros um do outro. Tão perto...
Meu coração disparou. Então meus sentimentos falaram mais alto e quando eu dei por mim, minha boca já estava na dele. Naquele instante pareceu impossível não beija-lo.
Que momento mágico, quando nossos lábios se tocaram, parecia que o mundo tinha parado naquele instante para nos observar. Foi um selinho rápido, embora para mim, parecesse que havia durado muito mais.
Então eu afastei meu rosto surpresa com a minha atitude e olhei para ele, que também parecia surpreso. Ele ficou meio sem reação. Quando eu ia levantar para pedir desculpa envergonhada pela minha atitude, ele me puxou para si e me beijou. Girou e ficou por cima de mim e aprofundou o beijo, um beijo de língua forte e doce ao mesmo tempo, eu me sentia nas nuvens, jamais um beijo causou esse efeito em mim. Durou um tempo até que tivemos que parar para recuperar o fôlego.

Ele se deitou do meu lado seu rosto virado pra mim, o meu para ele.

- Você me roubou um beijo. Afirmou ele.

- Foi em retribuição ao que você me roubou a cinco anos. Disse sorrindo.

- Você pode me beijar quando quiser. Só estou fulo por eu mesmo não ter feito isso antes. Disse ele acariciando meu rosto com as costas de sua mão. Segurei sua mão e beijei.

- Andrês você também pode me beijar quando quiser. Eu me sentia radiante.

- Eu quero agora. Disse ele aproximando seu rosto do meu e nós nos beijamos mais devagar agora aproveitando mais o beijo. Eu sentia uma emoção tão grande. Então é assim que se sente uma pessoa apaixonada?
Mas como o que bom dura pouco Papus entrou esbravejando.

- Já terminaram o serviço? Gritou ele.

Andrês e eu caímos no chão atrás do fardo de palha. Minha alma quase saiu do corpo tamanho o susto.

A filha da rainha - contos dos medium fairy. (Em Revisão) Onde histórias criam vida. Descubra agora