Não Diga Adeus - Duskwood

Extra

Notas: Segue duas partes que cortei enquanto estava escrevendo. Sorry guys, mas são cenas com o Matt hehehe

Parte 1 – Cena inicial do Capítulo 15 – Íris Hanson

...

Sonho que estou à deriva no mar aberto.

O céu estava escuro e as ondas altas me levavam direto para uma Cumulonimbus. Meu corpo estava dentro da água congelante e eu luto para permanecer na superfície. Mas, quanto mais perto eu me aproximava da cumulonimbus, mas intenso era o balanço das ondas.

— (seu nome)! — acordo assustada ao ouvir meu nome. Sentado ao meu lado da cama, estava Matt. Suas duas mãos seguravam meus ombros.

— O que você está fazendo aqui dentro? — me desvencilho de suas mãos ao me sentar na cama.

— Você não atendeu a campainha e nem atendeu minhas ligações.

Olho ao redor do quarto, ainda tentando me orientar. O balanço do meu sonho deveria ser Matt me chacoalhando. Minha cabeça doía muito mais agora.

— Como você conseguiu entrar?

— É mais simples do que parece entrar em um lugar fechado.

A primeira coisa que eu diria a Phil após seu retorno era sobre a segurança do bar.

— Eu caí ontem e bati a cabeça. Deve ser por isso que não escutei o despertador ou você.

— Sério? Deixa-me ver — ele chega mais perto e começa a tocar minha cabeça com delicadeza. Sinto no mesmo momento que ele a protuberância acima da minha nuca.

— Vamos para o hospital.

— Não, eu estou bem! Isso é só um galo.

— Eu sei melhor do que você o que uma pancada na cabeça significa. Vamos logo.

— Eu já disse que estou bem! Eu prefiro resolver logo o assunto com a Íris.

— Você não vai sair de Duskwood sem mim. Ou vamos ao hospital, ou não vamos a lugar nenhum — ele cruza os braços. A camisa que ele usava naquele dia era justa, deixando muito mais evidente os músculos do seu peitoral e bíceps. Desvio o olhar para minhas mãos, até que me lembro que ainda estávamos tendo um debate.

— Tem algum hospital em Ashview? — pergunto a contragosto.

— Muito provavelmente.

— Podemos passar lá depois de ver a Íris.

— Antes de ver a Íris — ele rebate.

— Ótimo! Você venceu — respondo, frustrada. — Agora saí, preciso trocar de roupa.

Ele sai, mas antes olha com malicia para meu tronco exporto pela camisola fina. Automaticamente puxo as cobertas até meu pescoço, mas não fazia mais diferença. Assim que ele fecha a porta, me levanto e tranco-a. Sinto uma tontura pelo movimento rápido, sendo necessário me apoiar na maçaneta e ficar parada alguns instantes para voltar ao equilíbrio.

Já havia separado as roupas que usaria na noite anterior, então rapidamente já estou vestida. No banheiro, escovo os dentes e refaço minha trança. Quando estou apresentável o suficiente, saio do banheiro. Escondi o telefone de Jake no mesmo lugar assim que o avisei. Matt está parado perto da janela, observando a rua lá fora.

Ao me ver, segue em direção a escada, então deixo que ele vá na frente. Quando saio do escritório e entro no bar, vejo a bicicleta. E então me lembro que a passagem do esgoto ainda estava selada. Eu não poderia sair sem liberar o caminho, se não Jake não conseguiria entrar.