DOIS - LUZ

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Acordei bem tarde na manhã seguinte. Espreguicei-me languidamente na cama de casal coberta por lençóis brancos de seda egípcia de quinhentos fios, do quarto de hospedes, da casa de Tia Jud e Tio Eric. Assim que troquei de roupas e me deitei na cama madrugada na passada, já desabei dormindo, se bem que dormir é comigo mesmo. Ri dos meus próprios pensamentos sem lógica pela manhã.

O lençol escorregou pelas minhas curvas lentamente quando me levantei da cama ainda sonolenta. Fui até o banheiro luxuoso da suíte em que estava hospedada e enchi a enorme banheira que tinha ali, além de adicionar alguns sais e espuma de banho. Tirei a minha camisola de seda e rendas azuis marinhas e entrei na banheira gemendo de prazer ao sentir meu corpo já submerso na água quente e perfumado, encostei minha cabeça na borda apoiada em uma toalha e comecei a esfregar minha pele nua com delicadeza, tendo o cuidado de me lavar adequadamente.

O encontro com o delícia do Theodore Grey na noite anterior não saia da minha cabeça, que a essa altura já estava cheia com a memória da nossa época de faculdade. Aquele homem exalava sensualidade, charme e poder de longe; desde sempre eu o quis em minha cama, mesmo quando brigávamos daquela forma tão grotesca e irritante. Tudo aquilo parecia mais um preludio de um provável sexo fodástico, orgástico... O único empecilho que tinha entre Theodore e minha cama quando estávamos na faculdade se chamava Anabelle Jacobs, a eterna dona dele, que o mantinha em sua coleira de forma cativa. Mas aparentemente ela não se encontrava mais na jogada, e isso muito me agradava...

Comecei a pensar em como seria ter as mãos de Theodore Grey sobre mim enquanto me banhava... Passando o sabonete em meu corpo... Minhas próprias mãos começaram a vagar pelas minhas curvas enquanto eu o imaginava fazendo isso em meu lugar; primeiramente em meu pescoço, dando leves beijos que me fariam cócegas... Com firmeza, meus dedos continuaram a descer pros meus braços como o bater de asas de uma borboleta... Logo em seguida para o meu abdômen, acariciei-me suavemente em minhas costelas, fazendo pressão com minhas mãos exatamente nos lugares certos...

Minhas mãos cobriram meus seios em concha e os afaguei antes de beliscar meus mamilos entre meu indicador e o polegar de maneira firme, gemi sentindo sensações quentes atravessarem pelo meu corpo em direção a minha virilha. Continuei torcendo-os em tempos espaçados enquanto um fogo parecia consumir lentamente um combustível invisível que percorria minhas veias e produziam meus fluidos naturais de uma maneira totalmente prazerosa e irracional.

Minha mão esquerda desceu em direção ao meu sexo, que há essa hora já estava impaciente pra ser estimulado. Eu toquei os grandes lábios de forma suave, a depilação total lhes dava uma textura macia e agradável ao toque, e então os abri e acariciei levemente meu clitóris pulsante, gemi alto e prazerosamente. Seus olhos cinza e selvagens passaram pela minha cabeça me estimulando mais do que mil filmes pornôs e então percebi que ele nunca tocaria uma mulher de forma tão suave, Theodore Grey não tinha jeito de homem delicado em nenhum dos aspectos de sua vida. Obviamente no sexo não podia ser diferente!

Apertei meu clitóris com mais de firmeza e precisão, com o tesão tão grande como o meu, belisquei-o entre os meus dedos da mão esquerda agradavelmente enquanto continuava a estimular meus mamilos, que já estavam mais duros que pedras, entre meus dedos da mão direita. Meu polegar friccionava o meu clitóris com vontade enquanto dois de meus dedos começaram a penetrar minha entrada, que estava molhada e escorregadia da minha, de forma constante e prazerosa. Rebolava em meus dedos que entravam e saiam da minha boceta enquanto eu gemia enlouquecida naquela banheira, uma certa tensão começou a se acumular aos poucos em meu ventre, minha mente ficou nublada de repente, meus nervos começaram a convulsionar primeiro lentamente e depois foi ficando mais frenético conforme meus movimentos se aceleraram em busca do meu orgasmo, que explodiu pelos membros do meu corpo, intenso e decepcionante.

Nada SubmissaOnde histórias criam vida. Descubra agora