Nada Submissa

THEODORE

oi gente, essa é a segunda parte do capitulo 38, capitulo 39 agora só semana que vem, e devido ao feriado o capitulo só saia na quarta ou na quinta! 

Boa leitura!

Olhava minha linda noiva com uma admiração muito grande. Ela andava de um lado a outro através do galpão em que funcionava a sua empresa, uma verdadeira mulher de negócios, totalmente independente e altiva. Minha pequena guerreira, gosto tanto de ver o quanto minha mulher é linda, delicada, forte e determinada, gosto mas ainda de saber que no fim do dia, quando ela estiver cansada do seu trabalho, é pra minha cama que ela vai voltar, é em meus braços que ela repousará... Minha fortaleza!

Mesmo depois de sete meses de noivado eu ainda estava sem acreditar que a minha espanhola realmente tinha aceitado se casar comigo, aceitado ser pra sempre o motivo das minhas maiores alegrias e realizações. Continuei de longe, apenas bebendo de sua imagem profissional e feminina.

Assim que me viu seus olhos verdes encantadores brilharam como sempre faziam quando nos víamos, o amor cintilava através deles. Ela falou algo para o seu sócio e então se virou em minha direção e caminhou sorridente ate mim, quando se aproximou de mim estendeu sua mão e eu prontamente a aceitei, beijei as costas de sua mão e ela sorriu ainda mais linda para mim.

- Eu não acredito que você veio antes do fim de semana! – disse com animação me empurrando sentado no sofá que tinha em sua sala. – Estava morrendo de saudade – se sentou em meu colo e já me deu um selinho. – Saudade dessa sua boca gostosa...

- Só da boca? – perguntei contra seus lábios já pressionando seu quadril sobre o meu pau que já estava duro desde quando a vi em seu ambiente de trabalho.

- E do pau também... – gemeu friccionando sua boceta sobre mim.

Seus braços enlaçaram o meu pescoço e ela me beijou com vontade. Enterrei minhas mãos em seus quadris e a puxei o máximo possível para mim, tentando exterminar qualquer espaço que tivesse entre nos dois. Beijei, mordi e suguei seus lábios com a sede de um viajante do deserto.

- Gostosa! – rugi quando ela arranhou meu pescoço. – Eu cheguei antes do previsto por que tenho uma surpresa para você! – falei assim que consegui me afastar um pouco dela.

- Que surpresa? – parecia curiosa e excitada pelo nosso pequeno momento, suas bochechas estavam mais corada do que tudo, a imagem da tentação em forma de mulher.

- Se eu te contar antes da hora deixa de ser surpresa! – beijei a ponta de seu nariz. – Está quase na hora do almoço, será que você poderia matar a tarde de trabalho pra dar uma volta com seu namorado?

- Hum... – ela pareceu pensar, mas logo em seguida me deu o maior sorriso do mundo, e seu olhar se iluminou em minha frente. – Pra você eu tenho todo o meu tempo do mundo! – um beijinho estalado foi depositado em minha bochecha. – Vou só avisar a minha sócia que estou saindo com você!

Luz saiu de sua sala e em menos de vinte minutos depois ela retornou dizendo que tinha avisado a sua sócia e que eu a teria pelo resto do dia, não precisa nem dizer que eu gostei dessa novidade... Eu amo ter cada minuto do nosso tempo juntos, minha menina e eu. Beijei seus cabelos assim que ela me abraçou novamente e fechou seus olhos em sinal de contentamento com meu gesto de carinho.

- Vamos céu! – peguei sua mão e ela apertou levemente.

Minha doce menina pegou seu casaco, a bolsa, os óculos de sol e me estendeu sua mão delicada para mim. Saímos de sua empresa de mãos dadas, e dane-se o que os seus funcionários pensavam ao nosso respeito, eu só queria saber de curtir o nosso amor e a nossa liberdade. Sim... A nossa liberdade! Nunca pensei que fosse assim, mas o verdadeiro amor liberta a gente de nossas amarras, nós faz mais livres, e assim podemos viver o que quisermos, em uma verdadeira comunhão.