THEODORE

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Eu olhava para ela deitada naquela cama e não sabia o que fazer. Eu não me reconhecia mais. Aquele beijo na cozinha foi à gota d'água. Eu não sentia nada disso há muito tempo, tudo o que eu sentia por uma mulher era tesão, vontade de bater, amarrar, foder... No entanto, essa pequena latina estava me enfeitiçando em suas artimanhas de sedução.

Às vezes eu me perguntava se ela fazia tudo aquilo de proposito, se sua sensualidade latente era intencional, se ela sorria daquela forma com o intuito de me arrastar para a sua teia.

Dois finais de semana fodendo ela e tudo já estava ficando confuso. Eu não queria aquilo, não queria nada que se referisse a gostar de uma mulher novamente, eu não podia me perder por alguém nessa altura do campeonato. Eu já tinha lutado muito pra me reerguer depois de Anabelle, não iria ser uma morena amante de swing que me faria perder a minha cabeça novamente.

Luz seria incapaz de aguentar um homem como eu com algo a mais do quê uma foda fixa. Era independente demais para isso.

Tentava me apegar a esses pensamentos enquanto ela ressonava delicadamente em sua cama. Como sempre parecia acontecer, ela tinha dormido assim que transamos, ela sempre parecia estar exausta quando terminávamos, mas não era de se espantar, eu sou um homem um tanto quanto intenso, e não é qualquer uma que dá conta, se bem que ela consegue o principal. Uma hora a morena se acostuma.

Seu corpo estava nu por debaixo das cobertas, ela estava deitava meio que de lado, meio de bruços sobre o travesseiro, e ela parecia ocupar todo o espaço da cama, seus cabelos estavam jogados para o lado, e sua face bonita estava com a expressão serena. Luz Flores sem dúvida nenhuma era a mulher mais bonita com quem eu já tinha jogado e sua beleza estonteante de repente começava a me confundir.

Eu a tinha pegado com uma certa violência, não que eu tivesse usado algum dos meus jogos de dom com ela, mas eu atinha pego de jeito, insaciável. De frente, de lado, de quatro, meia nove, contra a parede, encima da cômoda, e mesmo que ela já tivesse gozado umas três vezes eu ainda estava lá, com meu pênis completamente duro, especialmente para ela, como se eu a tivesse castigando com todo o prazer que eu sabia dar a ela.

Só quando ela já estava completamente exausta foi que me pediu arrego, era visível que ela já estava um trapo, mas eu continuava sedento pelo seu corpo. Encantado com seus beijos e completamente dominado pelo seu jeito maravilhoso de foder. Uma verdadeira mestra!

Sai da sua suíte e voltei pra cobertura. Não queria ficar mais nem um minuto respirando o mesmo ar que ela respirava trazendo oxigênio para o seu corpo escultural. Entrei em minha própria suíte e tudo pareceu tão morto, algo faltava, aqui não parecia mais ser o meu lugar.

Pensei em quão tentado eu fiquei em deitar ao seu lado e dormir com ela. Mas eu não iria confundir as coisas. Tomei um banho relaxante, mas meu corpo continuava tenso, tão tenso que quando me deitei em minha cama tudo o que eu menos queria era dormir, eu só consegui pegar no sono depois que abracei um travesseiro, meu nariz quase podia sentir seu cheiro gostoso.

Adormeci com seu perfume em minha cabeça, e isso não é uma coisa muito boa, mas apesar de ter tentado me policiar, não consegui.

Na manhã seguinte acordei ainda mais tarde do quê o de costume. Eu queria me sentir eu novamente, mas não estava conseguindo. Fui até a minha academia particular e treinei sozinho por mais de duas horas, primeiro musculação, depois MMA.

Depois disso eu voltei para o meu apartamento e fiquei por lá até a hora do almoço. Estava vendo o quão indiferente eu era em relação à Luz, e só voltei pro apartamento anexo quando já era hora do almoço. Eu não pretendia almoçar com ela, hoje é domingo de almoço na casa dos meus pais. Quando coloquei meus pés lá senti o cheiro de sua lasanha. Ela estava sentada à mesa comendo sozinha, com um prato de lasanha em sua frente e um copo de suco que eu presumi ser de laranja.

Nada SubmissaOnde histórias criam vida. Descubra agora