Nada Submissa

VINTE E QUATRO - THEODORE

Hey garotas, hoje temos um capitulo inteiro do nosso Teddydelicia!

hehe

Espero que gostem!

Quando eu saí daquele banheiro e percebi que Luz não estava na masmorra foi uma das piores sensações da minha vida. Meu coração pareceu congelar dentro do meu peito, e eu não sabia o que fazer diante de uma situação como essa. Onde estaria a minha morena de olhos verdes?

Olhei pras suas roupas rasgadas do canto e fiquei completamente desesperado ao pensar que ela tinha saído nua daqui. Comecei a me vesti como um louco para ir atrás dela, só então eu me dei conta de que o meu casaco não estava aqui, o que queria dizer que ela saiu vestindo ele. Senti um pouco do peso sair das minhas costas nesse momento, tudo o que eu menos queria é que Luz se expusesse assim em um lugar como este.

Caminhei apressado pelos corredores até da de frente com a saída, olhei pros seguranças que estavam parados na porta e me direcionei a eles.

- Vocês viram uma mulher morena, de olhos verdes, vestindo um casaco masculino e de salto alto? – perguntei aflito.

Eles se entreolharam e então um deles respondeu:

- Se o senhor está procurando à submissa que chegou aqui com o senhor nós a vimos sim. – Falou fazendo uma careta ao se referir a Luz como submissa, pelo visto ele não gostava muito do que fazíamos aqui dentro. – Ela já foi embora, saiu no mesmo carro que vocês chegaram aqui!

- Obrigado! – falei já sacando o celular do bolso da minha calça.

Disquei o número da locadora que é vinte e quatro horas e em questão de segundos eles me forneceram a localização do carro que eu tinha alugado.

Chamei um taxi e em menos de cinco minutos já estava me levando de encontro a Luz. Quase trinta minutos depois o taxi estacionou na entrada do Central Park, paguei ele rapidamente e assim que coloquei meus pés pra fora do automóvel eu vi o carro que eu tinha alugado estacionado mais a frente.

Corri até o carro e tentei ver se tinha alguém dentro dele, mas o carro estava vazio. Pensei em ir até o apartamento dela que ficava próximo daqui, mas se ela estava querendo me evitar com certeza ela não voltaria para lá em uma hora dessas. Passei minhas mãos pelos meus cabelos, estava entrando em desespero já, eu não sabia o que fazer com Luz, e por Deus, eu tremia de medo só de pensar que alguma coisa tinha acontecido com ela por minha culpa. Eu só queria tê-la novamente sob as minhas vistas.

Eu tentei colocar meus pensamentos em ordem e percebi que sendo tão desprendida com a sua segurança como ela sempre foi, provavelmente estaria no park há essa hora. Fiquei desesperado com esse pensamento, Luz não poderia está perambulando por aquele lugar vestindo apenas um casaco, estava muito frio essa noite.

Entrei lá quase a beira do desespero, mas não foi preciso muito para encontrar ela ali. Minhas suspeitas estavam corretas, ela só vestia meu casaco e as sandálias, seu cabelo estava uma bagunça, e eu não conseguia ver seu rosto já que ela estava debruçada sobre a mesa, caminhei em silencio até ela e num impulso a rodeei com meus braços de uma forma protetora.

Quando Luz sentiu os meus braços lhe rodearem seu corpo ficou rígido na hora, completamente em alerta. Ela tentou se desvencilhar de mim se debatendo contra mim, mas meu aperto não cessou em momento nenhum, agora que eu sabia onde ela estava não ia larga-la tão cedo.

- Calma Luz, sou eu! – Ela ouviu minha voz, mas seu corpo continuou tenso enquanto ela me encarava de lado e eu lhe disse. – Por mais que você não me queira por perto agora, eu me nego a te deixar aqui sozinha.