THEODORE

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E ai garotinhas? O que acharam das revelações feitas por Theodore na primeira parte do capitulo? Acho que chegou ao fim o mistério sobre Anabelle... Agora vem o nosso loirinho lindo, deliciem-se!

Eu olhava para ela rindo enquanto nos servíamos da comida que a minha governanta tinha preparado para o nosso almoço. Eu não tinha ido trabalhar, Luz tinha me proibido de sair daquela cama, mas mesmo que eu tivesse tentado, eu não teria conseguido, já que estava com febre.

- Por que você está me olhando assim? - Luz me perguntou enquanto colocava um copo com suco em minha frente.

- Por que você é a mulher mais linda que eu já vi em minha vida. - Puxei-a pro meu colo e ela me enlaçou pelo pescoço. - E a mais gostosa também - beijei seus lábios suculentos e macios, a textura de sua pele cheirosa em contato com os meus dedos, e sua língua maliciosa duelando contra a minha.

- Saboroso! - falou em um espanhol envolvente.

Sorrimos um para o outro e começamos a comer o nosso almoço naquela mesma posição, com ela em meu colo. Brincamos e nos divertimos só os dois, aparentemente a senhora Kant tinha saído, fora fazer as compras que estavam faltando em meu apartamento, e isso tinha sido muito providencial. Odiava que meus funcionários presenciassem cenas tão intimas.

Beijei seu pescoço e ela riu com cocegas, eu ainda não tinha percebido que seu pescoço era tão sensível dessa forma, sabia apenas que ela ficava arrepiada. Sorri em seu ouvido e ela se virou em minha direção e quando ela ia fazer o mesmo comigo empurrei uma garfada da minha comida em sua boca, e nós rimos de nossas infantilidades tão diferentes do que sempre fomos.

- Theodore - ouvi a voz grossa de meu pai soar da entrada da cozinha.

Luz deu um pulo de meu colo e ficou de pé ao lado da minha cadeira. Os olhos do meu pai viajavam de um pro outro, analisando-nos com seus olhos de ave de rapina, procurando tirar uma conclusão a respeito da cena que tinha acabado de presenciar. Coloquei o colher que eu tinha na mão sobre a mesa.

- Oi pai - tentei soar o mais normal possível. - Não estava esperando pelo senhor aqui...

- Sua mãe ficou preocupada com você, já que estava com febre ontem à noite, tentou te ligar hoje, mas não atendeu - ele falou e depois completou. - Ana ligou para Madeleine e ela disse que você não foi trabalhar hoje, e você conhece a sua mãe, não me deixaria em paz até saber sobre o filhinho dela.

- Ah... Desculpa pai - cocei minha cabeça e fiquei de pé.

- Acho que o motivo de você não ter ido trabalhar foi melhor do que a sua mãe imaginava - meu pai disse dando um sorriso de lado.

Eu fiquei um tanto sem graça, assim como Luz, que não sabia aonde enfiar a cara. Estava ais vermelha do que um pimentão.

- Na verdade, ele estava com febre quando cheguei pela manhã, chamei o médico que lhe examinou e lhe receitou os remédios certos - Luz explicou pra ele ainda sem jeito. - Dei-lhe os remédios e o impedi de ir trabalhar já que não estava bem...

- Imagino que não - ele disse e depois estendeu a mão para ela. - Christian Grey, pai do Theodoro, mas isso você já percebeu...

Eu fiquei apreensivo com sua reação, eu sabia que conhecer a minha família era um passo que Luz não estava preparada para dar. Tinha medo de ela ser empurrada muito longe e desistir de mim.

- Luz Flores - ela aceitou seu aperto de mão e deu um sorriso sem graça.

- Minha - eu queria dizer namorada, mas ainda tinha medo de sua reação, todavia, decidi arriscar. - Minha namorada. - Fiquei de pé ao lado de minha morena.

Nada SubmissaOnde histórias criam vida. Descubra agora