A cunhada

Chapter 2

Lauren POV

A velha e bonitinha Miami me acordou com um tremendo sol na cara e minha cabeça latejava de dor, consequências do whisky da noite passada. Eu preciso mesmo é de uma boa foda pra acabar com essas ressacas que ando tendo, preciso ocupar minha boca com outras necessidades ao invés de enchê-la de álcool. Talvez eu possa me divertir por aqui, não sei talvez procurar algum rolinho do passado que transe bem ou procurar carne nova, é como dizem figurinha repetida não completa álbum, mas pode substituir a que foi rasgada.

Tomei um banho gelado e bem demorado, desci as escadas e fui á cozinha procurar o que comer, de longe pela brecha da janela avistei o casalzinho mundo cor de rosa e corações na piscina.

Anne que horas vai sair esse maldito almoço?

Dentro de 2 horas senhorita Jauregui. – Anne uma das empregadas respondeu cautelosamente.

Acho bom porque estou morrendo de fome, vou para a piscina leve um coquetel de frutas pra mim.

Fui ao meu quarto coloquei meu melhor biquíni e fui dar um mergulho, tive a imensa e prazerosa sorte de Chris não estar mais lá quando desci. Camila nadava sozinha e porque não fazer companhia para minha mais nova cunhada não é? Andei ao redor da borda da piscina e parei na frente de onde ela ia sair, ela levou um susto daqueles quando colocou a cabeça pra fora da água.

Oh Lauren você me assustou. – Camila saiu da piscina e só não a respondi imediatamente porque quis apreciar seu corpo molhado á luz do sol.

Me desculpe cunhadinha, onde está meu irmão? – Perguntei.

Ele foi chamado para uma urgência no escritório e foi se trocar. Eu também já, já vou embora. – Camila se enxugava.

Camila, você já é da família, não faz sentido sair a essa hora e sem almoçar. Inclusive eu sei que Chris faria questão que nos aproximássemos. – Anne chegou com meu coquetel bem a tempo, estava muito quente por ali – Fique vamos colocar o papo em dia. – Sorri e pedi pra ela me acompanhar na bebida, Anne foi buscar outra.

Então, eu soube que você é cubana, dizem que tudo lá é quente, literalmente.

Camila sorriu, ah e que sorriso.

Então, eu nasci em Cuba, mas minha família quase toda tem descendência mexicana. E sim lá tudo é muito quente.

As pessoas então devem pegar fogo. – Disse irônica, ela sorriu de novo meio sem jeito.

É... Eles são bem quentes. E você faz o que lá em Londres?

Eu sou estilista, moda sempre foi minha paixão. Nunca me interessou ficar atrás de uma mesa de escritório fazendo contabilidade e essas coisas chatas, mas Chris nunca falou isso pra você? – Perguntei.

Não, quer dizer... falamos por alto, ele quase não me falava de você. – Camila vestiu seus shorts.

"Hmmm."

Amooooor – Chris gritou de longe e meu sorriso se contraiu na hora. Camila saiu e foi ao encontro dele, se me vissem agora veriam um semblante de nojinho com sarcasmo no meu rosto. Não sei como as pessoas conseguem viver nesse grude, graças a Deus nunca me apaixonei por ninguém e pretendo continuar assim até o fim da vida. Anne chegou com a bebida, fiz questão de ir deixa-la nas mãos de Camila.

Oi irmãozinho – Estendi a bebida para sua noiva – Estava conversando com Camila sobre como as pessoas latinas são quentes.

Ah é Lauren? Lá é o seu lugar então. Você sabe. QUENTE. LABAREDAS DE FOGO - Claramente, Chris me associou á um demônio que vive no inferno.