Chapter 28

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Lauren POV.

Senhor eu preciso dessa casa em no mínimo um mês, você consegue organiza-la nesse tempo? – Perguntei ao corretor de imóveis que estava me acompanhando, andávamos em um corredor que seguia da sala para a copa da cozinha de tamanho razoavelmente grande e bem luxuosa.

Claro Srta. Jauregui é só o tempo de passar a casa para seu nome e resolver todos os processos burocráticos envolvidos. – O homem rechonchudo, com óculos que apertavam seu rosto e de bochechas bastante rosadas e fofas encostou-se ao balcão que havia ali.

Ótimo Sr. Benson, é de muita importância que isso seja arrumado o mais rápido possível, não vejo a hora de me mudar e não quero empecilhos. – Falei indo para a área de lazer, me deslumbrando com a piscina de água bem azul e limpa, o homem meio atrapalhado me seguiu ao longo do caminho me apresentando o local. Ele era bastante esquisito.

Será como a senhorita desejar. Desculpe minha pequena intromissão, mas irá morar sozinha? – O senhor me perguntou curioso.

Acho que esse detalhe não é tão interessante agora, não acha? A única coisa que interessa no momento é que eu a comprei e quero que me leve até os quartos agora. - Respondi seca, depois de toda a vistoria, combinei pagamentos e negociei quase toda a papelada, que no ato da entrega eu assinaria. Não poderia me esquecer de ligar para Lizzie e providenciar os cuidados que deveria ter com meu apartamento em Londres, por Deus, eram tantas coisas que á qualquer momento eu desistiria da vida e viraria uma mendiga.

Me desculpe Srta. é que eu nunca fiquei perto de alguém famoso antes... - O senhor pareceu tímido ao falar.

:- Eu? Famosa? Nem tanto meu senhor.

:- Minha filha gosta das suas roupas. Ela só fala disso, fala que seu sonho é ser estilista igual a você.

:- Ah que fofa, qual o nome dela?

:- Alexa.

Mande um abraço para ela, agora tenho que ir embora, não se esqueça do que conversamos – Respondi, andando pelo mesmo caminho que fiz antes até a entrada.

:- Bom dia Sr. Benson, tenha um ótimo de trabalho.

Após a visita á minha futura residencia, rumei á casa de minha mãe e como ela mesma fala pra que melhor lugar para lavar a roupa suja do que na sua própria casa? Por mais que eu não morasse mais lá, eu sempre seria bem vinda por ela e minha irmã, portanto, elas precisavam saber que eu já estava de volta e agora para ficar. Pensei inúmeras vezes em ligar para Camila e falar dos meus planos, mas seria uma coisa rápida, estava fora de cogitação falar sobre nossa... Nossa relação? Nosso caso? Eu não tinha uma palavra definida para nós, o que me deu uma espécie de peso no coração e me fez parar para pensar nisso pela primeira vez, porque diabos eu e Camila não namorávamos mesmo? Eu entendia seus motivos, mas torna-la minha era uma prioridade, porém, nem tudo são flores existia inúmeras coisas á serem resolvidas, então é como dizem para se chegar ao céu, você precisa passar pelo inferno primeiro.

Estacionei meu carro á frente da grande casa cor de marfim, apertei o volante de cor preta prensando meus dedos com força no objeto, observei o lado de fora e sua calmaria. Me livrei do cinto de segurança e saí do veiculo.

Ah, Srta. Jauregui, quanto tempo! – O motorista me cumprimentou se curvando.

Olá para você também Gordon, minha mãe se encontra? – Perguntei fria.

A cunhadaOnde histórias criam vida. Descubra agora