MIRELLA
Depois de um rápido passeio, com a minha mãe, voltamos para casa, chegando na garagem a gente desce.
Márcia: Meu amor, não vou entrar com você, preciso ir na empresa, eu esqueci uns documentos lá
Mirella: Mas hoje é Domingo mãe, não tem ninguém na empresa e pelo visto não tem ninguém em casa, vai me deixar sozinha?
Márcia: Não se preocupe, a Pocah logo estará chegando, você não ficará sozinha por muito tempo, a Mari tá aí filha, não esqueça de ir tomar seu remédio, já está quase na hora - Disse olhando no relógio, de fato, estava quase na hora do meu remédio mesmo. - Acho que está em seu banheiro.
Mirella: Sim, está lá, bom deixe-me entrar e vá à empresa.
Márcia: Fique bem e por favor, tome o remédio, Mi. E durma bem.
Mirella: Vou tentar ficar bem e sim tomarei o remédio, mãe. - Se despedimos e Eu seguir para casa.
Eu entrei em casa, tudo estava escuro, porém, deixei assim mesmo, estava cansada, queria dormir, na verdade não queria nem ter saído de casa, mas por insistência da minha mãe resolvir sair. Subir as escadas lentamente, cheguei ao andar de cima, me assustei, um caminho de pétalas de rosas vermelhas, desde a ponta da escada até a porta de meu quarto, não entendi, com certeza seria uma brincadeira da minha mãe, para me animar, já que tava estranha minutos atrás, dei um leve sorriso e tirei dos meus pés minha sandalinha, não sabia o motivo, mas queria sentir as pétalas em meus pés, fui andando a passos lentos até meu quarto, abrir a porta, o quarto estava escuro, e eu não fiz esforço em ligar a luz. Seguir para o banheiro, liguei a luz do mesmo, fechei a porta em seguida, fui até a pia e peguei meu remédio, ali tinha uma jarra com água, coloquei um pouco no copo e bebi, me olhei no espelho e falei. "Meu Deus, como estou acabada, o que as pessoas pensariam se me vissem assim?" balancei a cabeça negativamente e seguir para porta, desliguei a luz e sair em seguida. Passei a mão pelo interruptor e liguei a luz, ao se dar conta do que tinha ali fiquei paralisada, lágrimas caiam sobre seu rosto. O quarto estava decorado em um clima romântico, haviam pétalas pelo chão do quarto, na cama um lindo buque de rosas no meio de um coração também feito de pétalas, pareia não acreditar, não acreditava no que estava vendo, ao me dar conta de que não estava sozinha, eu rir, porém disfarço, olhei para minha janela, alguém estava ali, em pé, observando a rua da janela, vestia uma calça moletom branca e um blusão também de moletom na mesma cor, estava descalça, eu fiquei ali, em pé, chorando, ela vira-se.
Stéfani: Me perdoa Meu Amor, Minha princesa me perdoa! - Fala olhando para mim.
Eu não conseguia falar, a não ser chorar.
Stéfani: Meu amor, isso - Apontou para o quarto. - Não é praticamente nada, que tenho que fazer para tentar ganhar o seu perdão.
Eu tento falar, mas é em vão, ela chega perto de mim, passa a mão em meu rosto, eu estava pálida, com um olhar triste, olheiras. Um olhar triste surgiu em seu rosto também, ela sabia que eu estava assim por sua culpa, lágrimas caiam de meus olhos e ela as enxugava.
Stéfani: Me perdoa meu amor, não sei como pude duvidar do seu amor por mim, não sei como não deixei você explicar - Ela começou a chorar. - Eu Te amo, Te Amo Tanto, Mi! - Olhou no fundo dos meus olhos.
Mirella: Eu sei, eu sei que você me ama, Stéfani!
Stéfani se ajoelha e segura as minhas mãos.
Stéfani: Meu amor, sei o quanto te fiz mal, o quanto fiz você sofrer, por minha culpa, você está doente. Me perdoa Meu amor - Lagrimas caiam de seus olhos. - Fui uma idiota, não conseguir ver o que realmente estava acontecendo, eu fui covarde, egoísta. - Eu me ajoelhei junto a ela. - Te amo e quero viver ao seu lado, todos os dias da minha vida.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Minha Heroína- Sterella
RomanceMe chamo Mirella Sierra Fernandez, tenho 26 anos... Sou Dona de uma das melhores e maiores advocacia de São Paulo, junto com minha irmã Viviane Sierra Fernandes, mais conhecida como Pocah. Atualmente moro em São Paulo, desde quando tinha 2 anos. Sou...