Minha Heroína- Sterella

14° Capítulo

MIRELLA

1 semana depois...

Bom como estamos vendo... Minha vida tá um verdadeiro inferno. Não tenho paz e sossego praticamente. Primeiro foi minha situação com o Dynho, fui violentada. Muitos estão vendo meu silêncio e acham que eu superei o ocorrido. Não, eu não superei, ainda dói muito. Eu choro todas as noites, não durmo bem, me sinto insegura, suja, morro de medo de chegar perto dele e de qualquer homem estranho, se antes eu tinha medo, agora tenho trauma. Não confio em mais ninguém a não ser na Sté e na minha família. Eu confio muito na Stéfani, mas no fundo sei que não me sinto preparada para me entregar a ela e agora nós duas separadas, nem sei se tem volta mais. Muitos devem não entende do pq eu não o denunciei até hoje. Não denunciei por vários motivos: Por ele ser rico e ter muito poder na sociedade, por ser uma ameaça pra mim, Sté e minha família. eu tenho medo de que ele faça algum mal a eles. O Dynho já mostrou de todas as formas do que ele é capaz. Colocar ele atrás das grades, ia deixar ele com mais odeio ainda e sabemos que mesmo uma pessoa presa pode fazer de tudo, mesmo estando lá, pois todos sabemos que dinheiro compra tudo. E mais uma vez ele provou que é um monstro. Além dele ter me batido, quase me estrupou, me ameaçou de morte uma vez. Agora ele me dopou na intenção de me separar da Sté e ver nos duas sofrer. Mas um dia eu vou ter coragem de colocar ele na cadeia e provar a todos que eu fui topada, vocês acha que eu não tenho provas contra ele, mas eu tenho todas provas necessária, para colocar ele atrás das grades, não o entreguei a polícia por medo dele fazer mal a alguém que eu amo. Eu permito ele fazer comigo, mas tocar em quem eu amo, jamais ou seja tô fazendo isso para proteger a minha família, o amor da minha vida e quando tomo uma decisão ninguém tira ela da minha cabeça.

1 semana se passou já, depois que chegamos de viagem, eu ando muito reservada, mal desço, não converso tanto com a Mari como antes, a minha mãe não fala muito comigo, nem o papai, Stéfani pior ainda, tem dias que não vem aqui mais, a única pessoa que tá do meu lado e cuidando de mim é a Pocah, as coisas não estão fáceis para mim.

Sobre o resultado do exame? Tá comigo, mas só quem sabe dele é Eu, Pocah e Sarah, resolvir não mostrar a ninguém, quero ver até onde vão acreditar que eu não fiz nada. Sim ele deu positivo que eu fui dopada, porém não acusou que ele me violentou sexualmente, porém me sinto suja e com nojo igual, pois querendo ou não ele me tocou.

Stéfani chega e me chama para conversar.

Stéfani: Mirella, por enquanto não deixarei de vim aqui de vez. Mas é em consideração pelos seus pais e também para imprensa não vir especular coisas, é melhor fazermos assim por enquanto.

Mirella: Tanto faz, para mim não tá fazendo diferença do mesmo jeito - Falei triste, porém chateada.

Stéfani: Só peço que me entenda, estou muito machucada ainda.

Eu não falei nada, apenas confirmei com a cabeça e ela sai com lágrimas nos olhos, eu fui para meu quarto, não sair de lá durante toda a tarde e noite.

Eu não aguentava mais esse desprezo dos meus pais, Quando Stéfani chegava eu era literalmente ignorada por ela, isso estava me matando, nem o apoio de minha mãe eu tinha, claro na mente deles é que eu errei né, não tinha para quê estar pedindo ou querendo apoio da mãe e eu errei feio, meu pai nem se fala.

Eu desci, fui até a cozinha, peguei um copo com água e voltei para o quarto, vou até o banheiro e peguei um vidrinho com alguns calmantes dentro, tinha que fazer alguma coisa para dormir, não estava aguentando, peguei uma cápsula e bebi junto com a água, deixei o copo ali ainda com água e vou para cama. Meia hora depois vi que não tinha surtido efeito, voltei ao banheiro e peguei mais uma vez o vidrinho, dessa vez peguei duas cápsulas, colocando na boca em seguida e tomando o resto da água do copo e Nada de eu dormir, eu já não tava aguentando, queria dar um fim nisso tudo, tomei mais um compromido, peguei um cigarro, nunca fumei, mas ultimamente tava querendo fazer tudo que não fazia e queria.