Capítulo 33

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POV NATASHA ROMANOV GRIMES

-Eles acharam muitas dessas sementes lá fora,pepinos,tomates, alfaces e de várias dessas coisas.-diz Maggie, estendendo uma pá para Deanna-Agente pode ficar com as mãos doidas e com calos nos pés,mas é assim que agente sabe que fez um bom trabalho.
-Seu marido queria que esse lugar crescesse,e você também.Então vamos fazer isso-digo sorrindo.
Fazia dois dias,dois dias que voltamos para Alexandria com Morgan.Dois dias que meu pai matou o marido da Jessi, já que ele com a espada da Michonne cortou o pescoço do marido de Deanna.
Dois dias que Nicolas tentou matar o Glenn na floresta,dois dias que Noah morreu e Aiden.
As coisas acontecem tão rápido as vezes,estava tudo perfeito aqui, até que parou de ser perfeito.
Fora tudo isso,ainda tínhamos achado um bando enorme de zumbis numa cratera perto daqui,meu pai com Daryl e mas um grupo,planejaram e estavam desviando os zumbis para longe daqui.
Eu estava preocupada com eles,mas decidi ficar aqui.Deanna precisava de mim,e se algo desse errado e o bando acabasse vindo para cá.Eu queria estar aqui para proteger Carl e Judith.

Levo um susto com o grito,olho para o homem que estava de vigia e vejo ele pegando fogo.Estavamos sendo atacados.
Pego minha arma e a Maggie faz o mesmo, começo a andar na direção da nossa casa.Tinha que achar meus irmãos, começo a correr com a arma levantada e não preciso olhar para trás,para saber que a Maggie e Deanna estavam atrás de mim.
Um cara pula com um facão na minha frente, não êxito em atirar na cabeça dele.
-Não, não -digo, quando reconheço um W na sua testa.
Era eles,eles tinham nos achado.
Podia se escutar as pessoas gritando e tiros por todo o lugar.
-Maggie cuide dela,vou achar meus irmãos -digo, acelero os passos e me escondo atrás de uma casa.
Vejo dois deles rindo enquanto decapitavam um mulher,meu sangue ferve.
Corro na direção deles e começo a atirar,eles não tinham armas de fogo, então estavam em desvantagem.
Pareciam baratas, quanto mas eu corria e atirava,mas eles apareciam.Mas eles eram verdadeiros psicopatas, não tinham medo de morrer,corriam para a frente da minha arma.
Eu percebi outros como eu lutando também, agente iamos conseguir eu sei que íamos.
Eu não podia chorar pelas pessoas mortas que eu encontrava pelo caminho, não tinha tempo para isso.

Me distraío com o barulho de uma buzina muito alto,isso só iria atrair o bando para cá.
Sinto um empurrão e caio rolando no chão,perco a arma.Sou puxada pelo cabelo e sinto uma faca no pescoço.
-Então a gostosinha ainda tá viva-meu sangue congela-Sabe,eu também.Aquela facada que você me deu não me matou, mas não deveria ficar surpresa já que a facada que eu dei no seu rosto também não te matou.
Quase vômito quando ele passa a língua no meu rosto,bem encima da cicatriz.
Um tiro e eu estava de novo no chão,com o corpo dele sem vida  encima de mim.
-Você está bem?-Pergunta Marcel,me ajudando a levantar.
Abraço ele forte.
-Obrigada -digo me afastando,ele afirma com a cabeça.
Localizo a minha arma no chão e a pego.
-Tenho que achar meus irmãos -digo.
-Deixei eles em casa,vamos-começamos a correr.

Entro dentro de casa, suspiro de alívio quando vejo Carl de pé na frente da porta com uma metralhadora nas mãos.Vou até ele e o abraço forte.
Um pouco mas para frente vejo Judith sentada no tapete, vou até ele e a pego no colo.
-Cadê a Sofia?-Pergunto.
-Ela está lá encima vigiando,e a Enid vigiando a porta dos fundos.Ninguém vai entrar dentro dessa casa.-diz Carl sério.
-Ele tá certo, nós não vamos deixar -Diz Marcel.
-Certo,Carl vai lá encima com a Sofia e leva a Judith-digo, entregando a bebê a ele.-Marcel, não deixa Enid sozinha.Eu vigio essa porta.
Eles fazem oque eu mandei e eu pego uma cadeira,e me sento na frente da porta com a arma nas mãos.
-Podem vim desgraçados-digo.

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-Alguém está me escutando?Daryl por favor -digo chorando,mas no rádio eu só escutava estática.
Marcel segura a minha mão que estava tremendo encima da mesa,com esse gesto dessa o complemente e começo a chorar.
Era de noite e não tínhamos nenhuma notícia do grupo lá de fora.Os invasores estavam mortos,perdemos pessoas.
Meu pai,Daryl,Merle,Glenn, Michonne,Sasha e Abraram estavam lá fora com outras pessoas.Estavam lidando com um bando enorme de zumbis,depois da buzina, depois de tudo eu não tinha certeza se o plano tinha dado certo.
E o rádio não estava pegando,eu estava desesperada e não sabia oque fazer.
-Vai dá tudo certo-diz Marcel-Estamos a salvo aqui dentro agora,e eles vão voltar a salvos também.
-Eu vou ver como as coisas estão -digo me levantando.-Fica aqui,e cuida deles por favor.
Marcel afirma com a cabeça,saio da cozinha e vejo Carl,Sofia,Enid e Judith dormindo na sala.
Meu Deus,eles são tão jovens e tem que viver com um mundo horrível desses.

Saio da casa e vou na direção da casa do Aaron,vejo ele na varanda bebendo.
-Aaron?Isso é vodka?-Pergunto subindo  na varanda-Acho que não é um bom momento para encher a cara.
-Eu sei, não sou disso você sabe-diz ele-Mas eu precisava,depois disso.
-Eu entendo,mas só uma dose.Preciso de você alerta-digo-Cade o Eric?
-Está lá dentro-percebo a mão do Aaron tremendo,ele estava pálido e com os olhos arregalados.
-Isso te afetou muito -digo.
-É culpa minha -Diz ele, lágrimas começam a escorrer de seus olhos.
-Como assim?Claro que não,isso não é culpa de ninguém -digo.
-É minha -então ele aponta para  uma bolsa no chão-Lembra dela?
-Sim,claro.Você sempre carrega com você nas viagens-digo não entendendo.
-Sim,aquele dia que agente ficou presos no carro.No dia que Morgan salvo nossas vidas,eu esqueci ela no carro.-Diz ele dando um gole-Ela tinha um mapa,e fotos de Alexandria.Eles acharam esse lugar por minha causa,essas pessoas estão mortas por minha causa -Diz ele chorando.
Abraço ele,ele começa a soluçar.
-Isso não foi culpa sua,eu estou aqui.Não vou deixar você-digo.
Continuo abraçando ele,  Eric sai de dentro de casa e se junta com agente no abraço.
As coisas vão melhorar,tem que melhorar.

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