𝙏𝙤𝙢𝙡𝙞𝙣𝙨𝙤𝙣'𝙨 𝙇𝙤𝙪𝙣𝙜𝙚 (𝗳𝗶𝗰 𝗵𝗲𝘀+𝗹𝘄𝘁)

capítulo oito

(o capítulo não está revisado, então se conter algum erro, por favor me digam.)

Eu estava nas nuvens.

Fui para o escritório logo quando eu cheguei no restaurante mas não consegui me concentrar em nada a não ser Harry. Ele está morando na minha mente pelas últimas três semanas.

Meus devaneios são interrompidos por um Calvin assustado. Eu mando ele entrar e me preocupo com o seu semblante nervoso.

— Sr. Tomlinson, Harry desmaiou enquanto atendia alguns clientes.

Eu me levanto rapidamente e peço para Calvin me levar até Harry. Vejo ele desacordado na cozinha, nos braços de Zayn e peço para ele levar Harry para o meu escritório e deixá-lo deitado no sofá.

— O que aconteceu?! — pergunto uma vez que Zayn já tinha levado Harry para o escritório.

— Eu notei que ele estava meio aéreo quando chegou, Sr. Tomlinson — diz Nicholas e aí que eu percebo a sua presença na cozinha.

— Eu estava perto dele quando ele desmaiou e eu ouvi ele dizendo algum nome. — Ouço a voz de Lucas, um dos garçons e eu me viro para ele. — John, eu acho.

Puta merda.

— Ele ainda tá aqui?! — exclamo e Lucas assente, confuso. — Ele fez alguma coisa com Harry?!

— Eu creio que não, Sr. Tomlinson.

Eu vou até a porta da cozinha, qual continha uma pequena janela embutida e eu tento procurar a figura mas acabo falhando, já que não sabia como era sua estrutura, além de olhos azuis.

— Ele estava em que mesa?

— Mesa 4, Sr. Tomlinson.

Eu estava pronto para ir até lá, mas eu penso em Harry e vou direto para o escritório. Meu peito dói ao ver Zayn alí do seu lado, tentando fazer ele acordar.

— Eu não faço a mínima ideia do que fazer para ele acordar, Louis — declara Zayn, nervoso.

— Eu vou ligar para o Dr. Jones — digo, buscando meu celular sob a mesa.

Minutos depois da ligação, eu apenas fico sentado na frente de Harry, preocupado.

Dr. Jones me avisou umas trinta vezes para eu não entrar em pânico e esperá-lo pacientemente. Não prometo ser paciente mas sei que não posso entrar em pânico e vai ficar tudo bem.

— Você é tão lindo — deixo escapar e me aproximo dele, acariciando seu rosto. — Não demora para acordar, eu preciso de você aqui, tá bom? — Dou um beijo delicado sob seus lábios, logo na sua testa, no topo do seu nariz, sob as pálpebras e nas bochechas. — Eu sou completamente viciado em você, Harry. Principalmente na sua voz. Acorde logo para eu poder ouvir a sua voz, por favor.

Quase vinte minutos depois, Dr. Jonas entra no meu escritório e dá uma olhada em Harry. Eu espero ansiosamente no canto, para não atrapalhar nada.

— Ele não vai demorar para acordar, Sr. Tomlinson — suspira Dr. Jones e eu solto uma respiração alivada. — Provavelmente desmaiou por alguma coisa inesperada na sua rotina, também pode ter sido causado por cansaço, fome ou até mesmo ansiedade. Ele anda dormindo bem? Se alimentando bem? Tem ansiedade?

— Ele me disse que não tinha dormido muito essa noite; ele anda, sim, se alimentando bem e, sim, ele tem ansiedade — respondo calmamente, sob o olhar atendo do médico.

— Ele tem tratamento para ansiedade?

Eu faço que não, passando a mão nos cabelos.

— Ele nunca mencionou algum pscicólogo para mim, muito menos um psiquiatra, Dr. Jones.