capítulo dezesseis

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Eu desço do carro, batendo a porta atrás de mim.

Seguro a sacola com o jantar de Harry e Taylor com uma mão e com a outra, abro a porta.

Assim que eu piso na casa, Clifford corre até mim.

— Calma, filho! — exclamo, afastando a sacola do jantar e me agachando no chão, alisando os seus pêlos levemente. — Então, como foi o seu dia? Por que não está no quarto com a sua mãe?

— Porque ele é um porco que não para de pular na cama! — Ouço a voz de Taylor da cozinha e eu cerro os olhos para a direção que eu ouço sua voz.

— Você cala a sua boca! — exclamo, caminhando até a cozinha com Clifford na minha cola. — Não acredito que ainda trouxe Spaghetti para você.

Taylor sorri forçadamente para mim e pega a sacola das minhas mãos.

— Eu te amo, já disse isso hoje?

— Falsa — resmungo. — E onde estão meu marido e a minha filha?

— No quarto, né — responde ela, distraída, enquanto abre a sacola do jantar.

Eu subo rapidamente para o quarto e me dou de cara com a porta fechada. Dou três batidas na porta e espero Harry responder.

— Louis, é o seu quarto também!

Eu entro, sorrindo ao ver Harry todo encolhido na cama, com Florence deitada em seus braços, brincando com o seu Boo.

— Que saudade dos meus bebês — digo me aproximando e dando um beijo da testa de cada um. — Como passou o dia?

— Papa.

— Oi, meu bem. — Beijo a testa de Florence, fazendo cócegas na sua barriguinha. — Como foi o dia de vocês, hm? — repito, dessa vez para os dois.

Eu levanto a cabeça quando Harry não me responde e seu rosto não é dos melhores.

Meus braços estavam apoiados por cima da cama e meu rosto estava a centímetros do de Harry.

— Amor?

— Eu não fiz caralho - susurra o palavrão, graças a Florence. — nenhum, o dia todo!

— Eu vejo... —comento, olhando para as suas unhas amarelas. — Fofocaram enquanto pintaram a unha e comeram pipoca, ein?

Harry me olha com o cenho franzido, como se estivesse surpreso por eu saber o programa deles.

— Taylor adora pintar a unha enquanto fofoca e come pipoca — explico, dando de ombros.

Harry bufa, virando o rosto e olhando para a televisão desligada.

— Você é muito orgulhoso, sabia, Sr. Styles? — digo, cutucando suas bochechas com o meu dedo indicador.

Ele faz um biquinho nos lábios e eu não resisto, dando um selinho delicado nos lábios alheios.

— Que boca gostosa — sussurro, lambendo os lábios de Harry. Sem brincadeira, estavam gostosos. — Colocou alguma coisa neles?

— Não é da sua conta — responde, rudemente.

Eu não me ofendo com o tom rude e continuo com a língua nos lábios dele.

— Isso é nojento — resmunga ele, empurrando meu peito para longe.

— Não é, não — digo de volta, me aproximando novamente. — Nojento é ter um homem desses na minha cama e não valorizar.

Harry vira o rosto de novo, dessa vez com o rosto pacífico e não raivoso. Eu sorrio de lado com sua reação.

— Não me provoque, Tomlinson — murmura ele.

𝙏𝙤𝙢𝙡𝙞𝙣𝙨𝙤𝙣'𝙨 𝙇𝙤𝙪𝙣𝙜𝙚 (𝗳𝗶𝗰 𝗵𝗲𝘀+𝗹𝘄𝘁)Onde histórias criam vida. Descubra agora