𝙏𝙤𝙢𝙡𝙞𝙣𝙨𝙤𝙣'𝙨 𝙇𝙤𝙪𝙣𝙜𝙚 (𝗳𝗶𝗰 𝗵𝗲𝘀+𝗹𝘄𝘁)

capítulo quinze

— Louis, eu não quero ficar aqui em casa, fazendo nada, por três dias!

— Problema seu, porque você vai me obedecer!

— Quem vai te garantir de que eu vou passar o dia todo na cama, então?! Porque eu e Gabriela somos melhores amigos e ela me encobertaria se eu não te obedecesse!

Louis parece perder a postura e me encara relutante.

Cinco segundos depois, ele sai do quarto apressado.

— Louis!

Ele volta dois minutos depois, com o celular em mãos.

— Taylor vai cuidar de você.

Eu o encaro como se ele fosse louco. Talvez ele seja mesmo.

— Você vai tirar a folga dela para deixar ela de babá?!

— Sim! Você é teimoso!

Eu reviro os olhos, passando a mão no rosto, irritado.

Eram apenas 10:00 AM e eu estava brigando com Louis, que não me deixa ir trabalhar.

— Suas costas estão fodidas, Harry — diz ele, se sentando na cama, do meu lado. — Aquele arrombado te empurrou fortemente na parede e por pouco não te quebrou todo... Bom, pelo menos é o que eu acho.

— Eu tô bem!

— Não está!

Louis sai do quarto novamente; mas dessa vez sei que ele não quer se estressar mais ainda comigo.

Quase meia hora depois, Louis sai de casa e só faltava ele me trancar dentro do quarto.

Já que eu ia ficar em casa hoje, Louis dispensou Glória — só para eu não ter desculpas de sair de casa. — e me deixou cuidando de Florence.

Eu estava amamentando Florence, deitado, assistindo algum programa chato de televisão, quando Taylor bate na porta do quarto, me chamando. Eu peço para ela entrar.

— Então foi feio o que Nicholas causou? — diz ela, entrando no quarto, parecendo chateada.

Eu dou de ombros, emburrado.

— Vamos lá, Harry... Louis só quer que você se recupere — suspira, se sentando ao meu lado e tocando no meu braço. — Ele me disse que você não quer ir ao hospital.

— Eu não gosto de hospitais.

— Acho que ninguém gosta... Mas, sabe, temos que ir quando é preciso.

Eu respiro fundo e finalmente a olho.

— Eu me sinto um inútil aqui - murmuro. —... Louis me acha um fardo em cima dele.

Taylor faz que não, rapidamente.

— Harry, ele te adora, te venera, ele é obcecado por você, não percebe isso? — indaga ela, dedilhando minha mão, em um carinho leve. — Ele se sente muito orgulhoso em dizer que você é a mãe da filha dele. Você nunca seria um fardo para Louis. Nunquinha.

Eu faço que não, voltando a olhar para a televisão. Confesso que fiquei sem ter o que falar.

— Você já comeu? — pergunta ela.

— Ainda não.

— São quase onze horas da manhã, Styles — reclama, se levantando da cama e me olhando com as mãos na cintura. Até parece uma mãe. — Fique aí que eu vou te trazer alguma coisa leve para você comer até o almoço.

Eu tento impedir ela e dizer que estou sem fome, mas falho, já que se eu levantar da cama, é capaz de eu chorar de dor.

Enquanto Taylor está lá embaixo, Florence fica rodando que nem um peão na cama e eu não tiro o olho da figura, para ela não ter a chance de cair da cama.