capítulo treze

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(o capítulo não está revisado, então se conter algum erro, por favor me avisem.)

— Louis, nós não precisamos de onze sabores de suco diferente!

Louis finge não me escutar e continua pegando os sucos e colocando no carrinho.

— É óbvio que precisamos.

— Quantas pessoas moram mesmo lá em casa? — ironizo, colocando as mãos na cintura. Ele dá de ombros.

— Amor, nós quase nunca temos tempo para ir no mercado — explica ele, finalmente parando de pegar sucos.

Eu cruzo os braços, levantando as sobrancelhas.

— Você tem milhares de funcionários, Louis — digo. — Você podia pedir para que algum deles viesse comprar as coisas de vez em quando.

— Mas amor, eu gosto de comprar as minhas coisas — responde, me olhando. — Eu me sinto independente.

Eu rio, confuso.

— Mas você é independente.

— Eu me sinto mais independente, sabe? — dá de ombros, empurrando o carrinho para fora do corredor de bebidas. Eu o sigo rindo.

— Sei.

— Olha, amor, chocolate! — aponta para uma prateleira enorme com diferentes chocolates. Louis é um chocolatra.

— Meu bem, nós viemos para comprar coisas básicas, sim? — murmuro, segurando seu ombro e tentando desviar o seu caminho. Ele ignora minha mão o empurrando para o lado e anda direto para a prateleira, pegando uns sete chocolates de vez.

É um perigo ir ao super-mercado com Louis.

— Amor, dois tá bom.

— É claro que não — diz ele, pegando mais três barras na sua mão direita. — Dez tá bom?

— Não, Louis-

— Tem razão... Quinze tá bom?

Quando ele coloca as barras no carrinho, eu aproveito quando ele se distrai e tiro oito barras dalí, deixando apenas duas.

— Ei! Amor, deixa os chocolates...

Eu suspiro, colocando tudo de volta na prateleira.

— Você é um chocolatra e não percebe isso!

Ele parece ficar ofendido e coloca a mão no peito, franzindo o cenho para mim.

— Eu sou completamente saudável!

— Eu vejo...

Louis caminha até o corredor de biscoitos e eu já sei o que vem por aí.

— Amor!

— Louis, deixa esse biscoito aí! Você é um burguês safado, viu?

Ele gargalha e se vira para mim.

— O seu burguês safado.

Eu faço que não, rindo e me aproximo dele. Eu levo uma das minhas mãos para o seu rosto e aperto suas bochechas, formando um biquinho nos lábios dele.

— Você é um burguês humilde, amor — digo, dando um selinho nele. — Agora vamos, deixe esses biscoitos aí e vamos buscar frutas.

— Ah, não, amor....

[...]

Já era 14:00 e eu estava me arrumando para ir ao restaurante.

Louis me esperava na cama e eu abotoava a camisa social branca, de frente ao espelho no canto do quarto.

𝙏𝙤𝙢𝙡𝙞𝙣𝙨𝙤𝙣'𝙨 𝙇𝙤𝙪𝙣𝙜𝙚 (𝗳𝗶𝗰 𝗵𝗲𝘀+𝗹𝘄𝘁)Onde histórias criam vida. Descubra agora