A Névoa

Quarto de Hospital

Todos agora estavam me olhando. E eu de pé sem saber o que fazer.

Não consigo acreditar que a Bia está fazendo isso comigo, dessa forma.

Droga! Logo agora que sinto que minha vida vai mudar, que eu já tinha me acostumado com a falta que ela fazia...

Estou confuso com isso. Não tenho nenhuma palavra para esse momento.

*barulho de tiro*

Abro os meus olhos. Não entendo onde estou. Parece um quarto de hospital! O que estou fazendo aqui? Cara, cada vez à minha vida está saindo do meu controle...

Tudo parece está bem, quando de repente estou no hospital. O que foi que aconteceu?

A porta se abre e ela entra vestida de branco. Ela parece ser um anjo, talvez até seja, mais na real deve ser auxiliar de enfermagem, ou apenas uma daquelas pessoas que gostam de ajudar fazendo caridade nos hospitais. Seria uma nova funcionária.

Ela é muito bonita, tem olhos escuros, pele branca, cabelo ondulados e negros, compridos (sempre gostei de cabelo grande), que sorriso é esse? Acho que estou apaixonado! Ainda bem que já estou no hospital...

-Ei você acordou? -ela falou com a voz mais doce que você pode imaginar, -sua mãe acabou de ir tomar café lá em baixo! Você está bem?

- De verdade eu ainda não sei o que houve... - falei sem mentir.

- Não sei se te conto ou deixo sua mãe contar. Na verdade eu só sei o que houve porque ouvi sua mãe falando para o Dr. Felipe..

- então me conta! - ela parecia está escolhendo as palavras para começar a falar quando a porta se abre e a Bia entra no quarto.

-Rafael! Você está bem? Ficamos super preocupados com você!

- Bia eu já estou ficando louco sabia?Estou em um hospital e não lembro de nada! O que foi que aconteceu?

- Você foi atingido por uma bala! - COMO ASSIM UMA BALA!

-O quê houve? Como assim? E por que eu não lembro de nada?

- Você estava de pé! - ela corou nessa hora. -estávamos esperando uma resposta sua! Foi tão rápido. A sala parecida que tinha fumaça depois disso. Nos ligamos para o hospital e foram os vinte minutos mais longos da minha vida. Eu estava com tanto medo de te perder Rafinha, eu não aguentaria, não antes de você... - ela começou a chorar.

A enfermeira, eu ainda não sabia o que ela era, nem o seu nome, ainda estava no quarto.

Quando tentei levantar para ir dá um abraço na Bia e falar com ela, para que ela soubesse que está tudo bem, senti uma pontada no meu ombro. Foi grande a dor que senti.

Então voltei a deitar na mesma hora.

Nessa hora essa moça veiou em meu socorro e só em sentir seu toque me senti melhor, então ela falou:

- Não tente levantar você levou um tiro no ombro. A velocidade da bala te fez cai sua cabeça bateu na mesa de centro da sala da sua casa e você apagou. Sinto muito em tudo isso te acontecido em seu aniversário. Espero que próximo ano não seja assim... - algo me fez sentir que ela foi sincera com essas palavras!

Deitei novamente e dormi em seguida...