Te amar novamente

Ele é incrível...

Notas: Ok amados, alguns segundos de atenção antes de prosseguirmos. Alguns capítulos agora estarão na visão do gostosão do Macau!! Porque não tem como fechar algumas lacunas sem estar na visão do Macau ou na minha. Mas como estou tentando expandir a minha escrita na primeira pessoa, irei a partir de agora focar na visão de Macau. Depois volta para a visão do Chay.

Boa leitura… Bjs…

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P.O.V Macau…

Desço da moto e olho para o relógio depois de retirar o capacete. São 21hs30 da noite.

Deixo a moto do Vegas na garagem e saio de casa andando pelo meio-fio. Três casas depois é a casa do tio Korn.

Os seguranças deixam eu entrar e depois de conversar um pouco com Kinn, que está no sofá decidindo se manda uma mensagem ou não para alguém, eu vou a procura de Kim.

Bato na porta do estúdio planejado em uma parte da casa.

— Entra - ele grita.

Entrei no cômodo e me sentei em um sofá. Kim que está sentado em um tapete com um violão nas mãos e um papel a sua frente, levanta a cabeça para ver de quem se tratava.
Ao me olhar ele já vai logo dizendo.

— Eu já disse que não -

— Não o que? Eu não disse nada - falei sorrindo.

— É mais eu sei o que vai dizer. E a minha resposta é não…

— Você deveria dar uma chance - digo me deitando no sofá.

— É pra isso que veio aqui? - ele me pergunta, deixando o violão de lado e se levantando até um frigobar.

— Vai me dizer que não sentiu nada no encontro de vocês? - pergunto ignorando a pergunta dele.

— Primeiro, não foi um encontro. Segundo, eu já disse que não sinto nada por ele. E terceiro, eu não vou te falar nunca mais pra onde eu vou - ele estende uma latinha de coca para mim, que havia acabado de pegar do frigobar.

— Quem disse que eu contei algo pra ele? - falo rindo de nervoso.

— Eu te conheço Macau - Kim fala se sentando em uma poltrona e cruza logo as pernas. Me sento também olhando para a lata em minha mão - Macau?

— O que? - falei ainda olhando para a lata.

— Isso não existe - respiro fundo.

— É óbvio que existe. Posso ficar horas te dando exemplos.

— E tudo para mim vai ser apenas mera coincidência.

— Ele se declara para mim e depois está apaixonado por você!! Você sabe que não é. É por isso que também não se envolve com ninguém.

— Eu não me envolvo com ninguém porque escolhi um caminho difícil a seguir, Macau. E não posso perder meu foco com relacionamentos. Não por agora - ele diz calmo.

Kim diz isso e entendo do que ele está falando. Kim precisa estudar duro para conseguir uma bolsa, já que o vovô foi firme ao dizer que se não medicina ou advocacia, Kim então seria deserdado e qualquer um que patrocinasse a sua faculdade.

— Desculpa por estar fazendo isso. Mas o Chay é incrível, sério. E ele já sofreu tanto por eu não ter o correspondido. Não quero que ele se sinta assim de novo. E eu meio que tenho certeza que se você der uma chance para ele, você vai ver como ele é incrível e vai se apaixonar por ele.

— Assim como você está? - Kim me pergunta com as sobrancelhas arqueadas.

— Eu não estou apaixonado. E mesmo se por um acaso isso acontecesse. Você sabe… a maldição não deixaria eu ficar com ele. Ele é agora apaixonado por você. É assim que funciona.

Kim bufa e revira os olhos.

— Macau. Isso não é real. Acorda.

— Claro que é.

— Droga. Você é tão cabeça dura e teimoso. Mesmo se a maldição fosse real, nunca daria certo entre mim e o Porchay. Olha pra você, olha pra ele. É tão óbvio, que vocês chegam a ser burros por não terem algo.

— O QUE ?? - falei sem acreditar - Eu e Porchay não temos nada. Ficou maluco?!

— E vocês são burros por isso.

Passo a mão pelos cabelos. E me levanto.

— Você ficou biruta. Vou embora porque essa conversa não está nada produtiva - digo me levantando.

— Foge mesmo, covardão - ele fala rindo.

— Cala a boca Kim - digo tampando uma almofada nele e me encaminhando para a porta.

— Não vai dormir aqui hoje?

— E ficar ouvindo você cantar um CD ? Não, obrigado -

— Você prometeu que dormiria aqui hoje - ele diz indignado.

— Tchau, tchau Kim biruta -

Digo saindo do cômodo, para Kim realmente pensar que não dormirei aqui hoje.