Capitulo dezoito

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Aretha

Não eu não me conformo, esse teste só pode estar errado, eu tinha tanta esperança que o Luiz estivesse vivo, perdido em algum lugar.

Fui embora pra casa, era quase 13:00 liguei para Melissa e pedi para ela cancelar todas as minhas consultas que não estava bem.

Cheguei em nosso Apto e me joguei no sofá.

" Meu Deus, porque? queria tanto que esse exame tivesse dado negativo"

Fiquei ali deitada pensando em Luiz, até que peguei no sono.

"Luiz meu amor, chego ao seu lado na cama e ele abre os olhos, mais não fala uma só palavra apenas uma lagrima escorre no canto dos seus olhos, levo minha mão para tocar seu rosto e então acordo"

 Era um sonho, dessa vez consegui me aproximar antes de acordar.

Meu estomago roncou olhei para o relógio já era 19:14hrs, eu havia dormido praticamente o dia todo, levantei fui até a cozinha peguei uma marmita de legumes que havia deixado pronta no dia anterior, temperei e me sentei no balcão, peguei meu celular e liguei para Flavia.

- Oi amiga, esta tudo bem? Ela perguntou preocupada.

- Sim só senti saudades quando você volta? Flavia havia viajado a uma semana com os pais para visitar seus avós.

- Creio que semana que vem, você precisa de alguma coisa?

- Não, só saudades mesmo quando chegar vem me ver.

- Pode deixar, estou levando presentes para o meu afilhado ou afilhada né ainda não sabemos.

- Hoje fiz um exame, provavelmente em 3 dias sairá o resultado saberemos se é menino ou menina.

- Não vejo a hora dessa benção chegar.

- Eu também, vai amiga curtir sua viagem vou terminar de comer e por algo na TV para assistir.

Nos despedimos e terminei minha salada de legumes, sentei no sofá e coloquei um filme.

Enquanto assistia me veio na lembrança a mulher do café que viu minha aura, Margarete ela havia me falado do centro espirita, então comecei a cogitar a ideia, nessa hora eu precisava apenas de uma luz e não custava nada eu ir.

Mandei mensagem para Melissa avisando que talvez me atrasaria amanhã. 

Acordei de manhã me arrumei e sai rumo aquele café, chegando lá a vi de longe que já estava me olhando sorrindo.

- Bom dia mamãezinha. Me cumprimentou quando cheguei próxima ao balcão.

- Bom dia Dona Margarete, será que eu poderia conversar uns minutos com a senhora?

- Claro que sim, eu estava esperando por você.

- Como esperando por mim?

- Eu sabia que você voltaria, e sabia que não demoraria muito.

Sorri e me sentei em uma mesa bem no canto, o café estava vazio apenas um casal em uma mesa do outro lado do salão.

- O que você quer saber menina?

Contei a ela toda a história desde o acidente até o laudo da pericia.

- Olha, aceite ir em uma reunião, lá terei espaço e ajuda dos outros médiuns será mais fácil saber o que aconteceu. 

- Tudo bem, eu irei sim.

Conversamos mais um pouco ela me passou seu contato e o endereço do Centro, então me levantei para sair.

- Bom dia dona Margarete, e muito obrigada por falar comigo, nos encontraremos mais tarde.

- Tudo bem menina, vá na Paz de Deus e vejo que sua menina esta cada vez mais saudável e forte.

Nessa hora meus olhos marejaram e ali eu tive a certeza que era minha Luiza que estava a caminho. Sorri para ela enquanto passava a mão em minha barriga e sai.

DO AMOR AO CAOSOnde histórias criam vida. Descubra agora