Capitulo trinta

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Frederico

Não podia acreditar que Aretha estava fazendo isso comigo me chamar de Luiz e bem na hora que estamos fazendo amor fiquei com ódio tive vontade de quebrar tudo ela sabe o quanto me incomoda pensar nele e agora me confundir com ele ela disse que era por causa do perfume e da roupa mas não acredito que foi só por isso ela estava pensando nele não deixou de amá-lo, até quando o fantasma do meu irmão irá nos assombrar?

Cheguei na empresa e me deparei com Luciano.

- Olha só quem voltou. Disse ele em um tom irônico.

- Sentiu saudades? Respondi mais irônico ainda.

- Como foi a lua de mel? Aproveitou bastante? Pela sua cara parece que não foi tão boa assim, o que aconteceu? Ela disse que preferia o seu irmão? Ou ela não conseguiu transar com você? Será que ela desejou ele e quando abriu os olhos se decepcionou?

- Cala a boca seu infeliz.

- Você é um doente, sempre quis a vida do seu irmão, a mulher, a filha, o cargo na empresa e agora cheira e se veste como ele.

O agarrei pelo colarinho disposto a socar sua cara mais nessa hora meu pai chegou.

- O que está acontecendo aqui? Vocês dois de novo?

- Dr Alberto me desculpe mais o senhor precisa conversar com seu filho, trabalhamos juntos e ele não pode me olhar que já vem encima querendo brigar.

- Como é que é seu filho da mãe?

- Eu apenas vim pedir a ele as assinaturas para a exportação para Alemanha e ele já veio nervoso me agredindo.

- Frederico o que está acontecendo com você? Vou dar apenas um aviso mais uma cena dessa vou despedir os dois.

- Mais pai. Ele nem me deixou falar.

- Chega! Estão avisados!

Saiu da sala e Luciano deu um sorrisinho satisfeito.

- Cuidado, nem ser o único filho vivo vai adiantar pra você, até porque você nunca foi o favorito mesmo.

Serrei os punhos e me segurei para não acabar com a vida desse desgraçado, meu Deus o que fiz de tão mal para ter um dia de merda desse.

Aretha

Deixei Luiza na escola e segui para o consultório, precisava me acalmar pois tinha uma cesariana marcada para as 9:00hrs, cheguei e Melissa já me aguardava.

-Dra, sua paciente está no quarto ela esta tendo contrações e está com 8 cm de dilatação, será mesmo necessário a cesaria?

- Vou conversar com ela e ver o que ela prefere, sinceramente Melissa eu agradeceria a Deus se ela dissesse que quer o normal não estou em condições de fazer uma cesaria hoje.

Fui falar com Deise a gestante que me aguardava, falei com ele expliquei como seria o parto e o pós tanto da cesariana quanto do parto normal, e graças a Deus ela disse que queria tentar normal.

A examinei e ela já estava com os 10 cm de dilatação, fomos para sala de parto e menos de uma hora depois Joaquim já estava em seus braços.

Olhei aquela cena linda de mãe e filho e lembrei do dia que Luiza veio ao mundo, trazer uma vida ao mundo é a melhor sensação que existe acho que por isso sempre quis ser médica.

DO AMOR AO CAOSOnde histórias criam vida. Descubra agora