Capitulo trinta e sete

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Aretha
Meu Deus, será que estou vivendo um pesadelo?

Chegamos ao hospital Sr Alberto e eu, a Dra que estava de plantão me examinou, limpou meu pequeno ferimento e foi preciso dar 3 pontos pois foi um pouco fundo e não iria ser fácil cicatrizar.

Terminamos e pedi ao Dr Alberto que me levasse para o meu antigo apartamento.
Chegando subi e fui direto tomar um banho de banheira para ver se conseguia relaxar um pouco e parar de pensar em tudo de ruim que havia acontecido nesse dia.

Ali dentro daquela banheira estava perdida em meus pensamentos, pensando como minha vida virou de cabeça para baixo em 24 horas.

Pensando em Frederico e tudo o que ele fez e tentou fazer comigo de manhã, como ele pode ter mudado tanto assim? Ou será que ele sempre foi assim e eu que não percebi? Todo sentimento que estava nascendo por ele agora estava morto, tudo havia mudado eu só conseguia sentir pavor por ele.

A volta de Luiz Marcelo mudou tudo, é Luiz o homem que amo e sempre amei, o homem que diz não me amar mais, só que tenho certeza que é mentira, o jeito como ele me beijou, a forma que ficou quando soube o que Frederico fez, como se preocupou e me defendeu, eu tenho a certeza que ele me ama, só que agora ele era outra pessoa, sem contar na tal mulher que está grávida dele.

Balancei a cabeça tentando afastar os pensamentos que envolvem a tal mulher, e foquei apenas nele, em seu beijo, seu toque, seu cheiro, como eu o queria, o desejava, pensar em Luiz assim me excitou e quando vi já estava passando as mãos em meu corpo pensando que eram suas mãos que me acariciava.

Eu estava tão mergulhada naquela sensação de prazer pensando em Luiz, chamando por ele que não ouvi a porta da sala se abrindo e alguém havia entrando.

Luiz Marcelo

Estava preocupado com Aretha, ela e papai estavam demorando de mais, 1 hora depois de sairmos da casa de Frederico, meu pai chega em casa sozinho.

- Onde ela está? ela está bem? Pergunto dando um pulo do sofá assim que o vejo entrando.

- Ela está bem filho, fomos ao hospital e foi preciso dar alguns pontos no corte, a levei pra casa.

- Pra casa pai? Com aquele animal?

- Filho não fale assim, ele ainda é seu irmão e não, não foi pra casa deles que a levei, foi para o antigo apartamento.

- Eu vou até lá, preciso ver como ela está.

- Filho já é tarde foi um dia conturbado, deixe ela descansar.

- Não pai, preciso vê-la.

Sai não dando a chance dele me contestar novamente, cheguei no prédio e subi abri a porta com as chaves, a chamei mais não respondeu fiquei preocupado pois as luzes estavam acesas e sabia que ela não estava dormindo pois odiava dormir com luzes acesas.

Fui entrando, cheguei na porta do quarto e vi que o banheiro estava apenas a meia luz, quando a escutei chamando por mim em meio a um gemido.

- Ah Luiz meu amor.

Será que ela havia me escutado chamando quando entrei e estava me chamando agora?
Fui até a porta do banheiro e lá eu vi a cena mais excitante, ela estava na banheira se tocando e provavelmente pensando em mim por isso chamou pelo meu nome.

Não pensei e na mesma hora tirei minha roupa me ajoelhei atrás dela, cheirei seus cabelos e falei baixinho em seu ouvido.

- Você está pensando em mim?

Ela ainda com os olhos fechados respondeu.

- Ah meu amor penso em você a todo instante, como queria que você estivesse aqui, que fosse as suas mãos passando pelo meu corpo.

DO AMOR AO CAOSOnde histórias criam vida. Descubra agora