11|Estrelas

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São oito horas da noite e nós vamos fazer algo que eu estava ansioso para fazer desde quando comecei gostar de Elizah

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São oito horas da noite e nós vamos fazer algo que eu estava ansioso para fazer desde quando comecei gostar de Elizah. Nós vamos cumprir o décimo item da lista, vamos observar as estrelas.

Só de saber que nós dois vamos sair juntos e completamente sozinhos me dá um baita de um frio na barriga, eu nunca pensei que um dia eu sentiria insetos em meu estômago. Eu também nunca sequer imaginei que seria tão feliz por causa de uma pessoa, ou que estaria disposto a fazer loucuras e passar vergonha só para ver uma pessoa sorrir.

São sentimentos novos e as vezes eu fico assustado com a quantidade de coisas que eu faria para ver o sorriso dela, e não é um simples sorriso. É o sorriso.

O sorriso dela é capaz de fazer meu coração acelerar, é capaz de me fazer cometer loucura só para vê-lo novamente, é capaz de me hipnotizar e de me fazer esquecer que o mundo existe. Toda vez que ela sorri eu sinto o mundo desaparecer só restando eu e ela bem ali, o sorriso dela me transmite paz, segurança, alegria, nervosismo... Um único sorriso dela me causa milhões de sensações, e eu espero causar isso nela também. Algum dia.

— Tudo pronto? — Elizah desce as escadas.

E carambolas, como ela está LINDA. Se fosse qualquer outra pessoa eu diria que está comum, já que ela veste uma jardineira jeans que tem um desenho de girrassol no bolso, um suéter amarelo e all star amarelo. Seus cabelos estão presos pela metade com uma presilha de margaridas e o famoso gloss de sabor misterioso se faz presente em seus lábios. Mas nada disso está comum, não nela.

Tudo em Elizah fica perfeitamente extraordinário, ela tem uma beleza de outro mundo. Ela é tão perfeita que essa palavra chega a ser insuficiente para descrever o nível de sua beleza.

— Henry? — Elizah se aproxima.

O que ela falou mesmo?

— Oi, Sol. — sorrio.

— Sol? — Elizah questiona sorrindo.

— Sim, você é o meu Sol. O seu sorriso é capaz de iluminar qualquer abismo, o seu abraço aconchegante é caloroso, você trás uma vontade de viver, e é tão alegre e viva quanto a cor amarela. É linda em qualquer hora do dia, seja pelo o amanhecer ou pelo entardecer. — digo olhando fixamente para os seus lindos olhos verdes.

— Henry... isso é... incrível, obrigada. Ninguém nunca me disse coisas tão bonitas antes e eu amei esse apelido. — Elizah me abraça.

Ah, como eu gosto de você Elizah.

— Vamos, Sol? — estendo a minha mão.

— Vamos! — Elizah agarra a sua mão contra a minha, e assim saímos de casa.

Com certeza essa vai ser uma noite inesquecível.

Dessa vez, eu é quem estou dirigindo o meu carro. Estou levando Elizah ao meu lugar favorito, o prédio abandonado, é um ótimo lugar para observar as estrelas já que é afastado das luzes da cidade, e tem um espaço incrivelmente grande na sacada.

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