30 razões para viver

29|Pedalinho

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Para a minha total alegria, um dia ensolarado e fresco acaba de iniciar. Os pássaros voam livremente, as pessoas passeiam com seus bichinhos com energia, os vendedores sorriem a todo momento... parece que o mundo inteiro combinou de ficar feliz hoje. Essa sensação me deixa feliz. Muito feliz.

Eu tenho uma extrema facilidade de ficar feliz, basta ter somente uma companhia ou um dia de sol que eu já fico alegre automaticamente. É algo natural que eu nunca soube explicar, apenas sentir e viver cada segundo do meu dia com isso em meu coração.

Mas é claro que eu não estou feliz pelo sol que resolveu aparecer novamente, por isso também, mas não é tudo. Hoje faz dois dias que Henry e eu estamos namorando oficialmente e temos um encontro marcado. Acho que esse será o nosso primeiro encontro oficial, ainda continuamos com a nossa querida lista mas infelizmente ela está acabando.

Nós só temos hoje e amanhã para cumprir três itens da lista, já que decidimos que iriamos zerar isso antes das aulas voltarem. Pensar que a lista está chegando ao fim me deixa triste por saber que as nossas aventuras escritas em um papel vai virar apenas uma lembrança do que um dia foi o nosso presente, eu me sinto nostálgica toda vez que ponho a mão nessa lista.

Um grande filme se passa em minha cabeça, um filme onde há coisas boas mas também a pura realidade. As vezes não é tão ruin lembrar dos momentos desagradáveis, eles nos ajudam a ver o quanto crescemos através daquelas situações desfavoráveis, ela nos deixa ensinado lições na qual vamos guardar sempre conosco. Então o filme é um misto de "como foi natural a forma em que nos apaixonamos" mas também "puxa vida, como erramos um com o outro, mas ainda bem que aprendemos a ser melhores juntos".

— Uau. Você pode parar de ser linda? Eu já estou ficando sem elogios para falar e a palavra "perfeita" já é insuficiente para expressar o quão perfeita você é. — Henry se encosta no batente da porta.

— E eu já não tenho palavras para te agradecer por tamanha gentileza, eu não sei fazer mais nada além se surtar internamente. — vou até ele lhe dando um abraço preguiçoso.

— Acho que somos dois bobos apaixonados nesse mundo. — Henry aproxima seu rosto ao meu.

— Pois eu tenho a plena certeza de que somos dois bobos apaixonados. — o beijo.

Eu me sinto infinitamente feliz. Eu nunca pensei que um dia eu o beijaria com tanta facilidade, nunca pensei que algum dia fôssemos ser mais que amigos, nunca imaginei que sentiria o amor incondicional dos livros.

— Pronta para uma aventura ao ar livre? Estou só te esperando para podermos patir para a nossa penúltima aventura, me sinto triste por saber que a lista está acabando. — Henry faz bico.

— Eu também, mas sabe o que está longe de acabar? O amor que sentimos um pelo outro. — sorrio.

— Sobre isso você pode a ter certeza de que jamais irá acabar, não tem dia e nem hora marcada. O nosso amor é indestrutível. — Henry acaricia minha bochecha esquerda com leveza.

É claro que tudo isso é tão meloso quanto o mel, mas eu acho isso tão bom. A sensação é tão gostosa de sentir, é tão bom vivenciar todo esse sentimento verdadeiro e com uma pessoa que realmente vale a pena.

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Eu já te disse que eu adoro esse parque? Aqui nós prestigiamos o Rio dos Desejos e o pedido de namoro! Esse lugar tem uma grande importância em nossa história. — observo ao meu redor.