Elizah Thompson é uma garota de bem com a vida, mas não pense que foi sempre assim, ela tem um terrível passado que venceu graças ao apoio que recebeu de seu pai que a criou sozinho desde a morte de sua mãe. Mas em uma situação inusitada, ela de dep...
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Meu coração está muito mais leve, é tão bom quando você finalmente consegue o que tanto quer, principalmente quando se trata de algo como reciprocidade. Eu não sei como vai ser daqui em diante, mas sei que sempre estaremos juntos.
Ontem com certeza foi a minha lembrança favorita, eu estava nos braços do meu primeiríssimo amor sob a chuva forte selando os nossos lábios um no outro como juras de um amor eterno, e o melhor é que o meu pai e a vó berta estavam assistindo tudo de camarote e nós sequer percebemos. Agora tenho essa lembrança comigo para onde quer que eu vá, seja na mente quanto na minha câmera.
Desço para o café e vejo todos sentados a mesa, está tudo lindamente decorado com margaridas e girassóis e uma música calma de fundo. Porém, noto que nem todos estão a mesa, falta...
— Bom dia, meu raio de sol. — Henry me abraça por trás depositando um beijo demorado em meu pescoço.
Veja só a intimidade desse menino.
— Bom dia, não sabia que já estávamos nesse nível. — respondo entre risos.
— Decidi fazer uma pequena supresa para o amor da minha vida. — Henry me entrega um girrassol e sela os nossos lábios rapidamente.
— Obrigada, está tudo incrível, Henry. — sorrio amarelo.
Eu ainda estou muito emocionada com tudo isso, eu nunca pensei que depois de anos lendo coisas sobre romance, o meu clichê finalmente viria. Henry é tão romantico e carinhoso, eu nem sei se mereço tanto, espero ser suficiente.
— Sabe, quando eu disse que brevemente ganharia um genro, eu não pensei que tão brevemente. — o meu pai brinca entre risos.
— Desde o dia em que eu conheci Elizah no corredor daquele hospital, eu sabia que faria um bem danado para Henry, só não sabia o quanto. — vó berta sorri emocionada.
— Finalmente eu vou ter uma segunda mamãe! — Emma exclama arrancando algumas risadas de todos.
Somos interrompidos por um barulho estridente da campainha, pelo visto alguém resolveu descansar o dedo ali. De qualquer forma eu fui atender nem imaginando quem seria, afinal, nunca recebi visitas de parentes já que todos nos odeiam e meus amigos nem imaginam onde moro.
Abro a porta curiosa e me deparo com uma mulher de cabelos loiros e olhos azuis, ela é idêntica a Emma. Essa comparação me assusta um pouco, mas pode ser pura coincidência.
A mulher me encara com um expressão indescritível por muito tempo, eu já estou ficando com medo dela, será que ela é alguma paciente do meu pai? Esse silêncio está de matar então pigarreio.
— Bom dia, deseja falar com alguém? — quebro o terrível silêncio, sorrindo.
A mulher me olha para a casa por dentro e por fora, olha para o jardim e por fim olha para o meu corpo de cima a baixo com uma expressão de nojo. Beleza, eu já estou ficando desconfortável.
