seis

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Chloe rolou para baixo no site hackeado, lendo mais informações sobre até que Luka entrou em seu quarto.

- Bom dia, Chlo. - Luka cumprimentou.

- Boa tarde, você quer dizer. - A loira disse voltando a olhar para a tela e o Couffaine deu de ombros.

- Enfim, fico feliz de dizer que os detalhes do plano estão acertados. - Ele comunicou e Chloe deu um sorriso satisfeito para o amigo. - Agora, o que você ta fazendo?

- Planejando o próximo passo. - A loira comunicou.

- E o notebook na sua mão é...

- Haqueei a DEBS. - Ela informou fazendo os olhos azuis de Luka se arregalarem.

- Eles vão pegar o seu rastro! - Luka exclamou e Chloe parou o amigo antes que ele tentasse tirar o computador de sua mão.

- Não de acordo com Max. Ele programou uma hora e meia antes das paredes falharem e a equipe deles acharem minha localização. - Chloe respondeu voltando a prestar atenção na tela.

- Era isso que ele estava trabalhando esses dias? - Ele perguntou e a loira assentiu, Luka se aproximou e se sentou na ponta da cama. - O que está planejando?

- Sabe quanto as pessoas pagariam pra saber os segredos das DEBS, Luka? Milhões. - A loira começou a dizer. - E se tivéssemos esses segredos estaríamos mais ricos do que agora.

- Mas isso significaria invadir a DEBS, eles tem milhares de seguranças, câmeras e outras coisas para manter gente como a gente fora de lá. - Luka falou.

- É verdade. - Ela concordou. - Temos que colocar alguém lá dentro primeiro.

- Um espião?

- Estive pensando nisso, na verdade. - Chloe rolou a página pra baixo tentando absorver o máximo de informação que podia. - Poderíamos ameaçar alguém que já está lá dentro.

- Chlo, eles são todos treinados para não dar informações até sob tortura. - Luka comunicou.

- Eu sei. - Ela respondeu simplesmente. - Mas nem todos. - Ela faz um sinal para o amigo se aproximar.

O Couffaine chegou mais perto e viu a foto, ele entendeu o que Chloe quis dizer com isso.

- Temos alguém pra chantagear e isso é bom. - Ele começou a falar. - Precisamos apenas observar seus passos e dizer qual é a hora certa. - Luka já estava planejando as coisas na sua cabeça.

- Não agora. - A Bourgeois disse. - Precisamos esperar um pouco, já temos um roubo planejado.

Eles passaram os próximos minutos discutindo sobre o novo plano, até que Chloe dizer que é melhor eles tirarem o notebook de sua casa antes que o tempo acabe e eles conseguirem descobrir sua localização.

Os dois entraram no carro de Luka, logo depois de dizerem um rápido tchau para Max.

- Ei, quanto tempo ainda tem nisso? - Luka perguntou olhando para a estrada.

- Em torno de vinte e cinco ou vinte e sete minutos, por quê? - Ela perguntou.

- Bom, já que você está interessada numa DEB, por que não procurar a ficha dela? - Luka sugeriu. - Eu tenho internet no meu celular.

Chloe ligou o notebook, um pouco rápido demais, e colocou a senha do wifi de Luka.

- Então? - Ele perguntou.

- Ela tem o pai francês, a mãe chinesa e uma irmã mais velha que é escritora publicada. - A loira começou. - Completa dezoito daqui três semanas. Fala três línguas fluente e uma intermediária. Ótimas notas em tudo menos em física teórica. Saúde boa exceto por algo pequeno nos pulmões que não está aqui.

- Será que ela fuma? - Luka indagou curioso com o último fato.

- Só porque ela é francesa não significa que ela segue estereótipos, Luka. - Chloe o repreendeu.

- Não ta mais aqui quem falou. - Ele falou dando de ombros.

~•~

Marinette colocou o bolo no forno e se sentou na ilha da cozinha enquanto Adrien terminava de lavar a louça suja.

- Você disse que tinha borboletas na sua barriga quando conversava com ela, certo? - Adrien perguntou.

Além de assar, ambos discutiam sobre suas vidas amorosas que estavam uma bagunça por esses dias.

- Sim. - Marinette concordou.

- Isso já aconteceu quando você estava comigo?

- Já. - Ela concordou de novo.

- Isso já aconteceu quando você estava com mais alguém? Não me esconda ninguém.

Marinette já havia pensado sobre isso na verdade, por isso as palavras saíram de sua boca com tanta facilidade.

- Kim, no ensino fundamental. Fei, antes dela ser adotada por meu tio. Kagami, no meu primeiro ano na DEBS. E o Félix.

- Ah, ok.. Espera ai. - Adrien começou. - Você gostava do meu primo? Como pôde, Marinette?

- Como não? Ele é gostoso. - Ela o respondeu.

- Ele tem a minha cara. Isso é traição. - Ele dramatizou.

- Não fica assim, gatinho, você também é gostoso.

- Obrigada, princesa. Mas isso não vai me fazer te perdoar mais rápido por causa dessa traição. - Adrien disse se encostando ao lado de Marinette.

A Dupain-Cheng apenas revirou os olhos para o amigo.

- Retomando ao ponto principal, você tem borboletas na barriga quando gosta de alguém. - Ele afirmou e ela assentiu. - E se você tem essas borboletas quando está perto de garotas, você gosta de garotas. Ponto final.

A postura de Marinette ficou mais ereta depois que Adrien disse aquilo, mas por que eu estou desse jeito? Ela se perguntou. Não seria tão ruim ficar com garotas, elas são mais bonitas que garotos e meus pais me aceitariam porque eles me apoiam mais que tudo mas por que eu continuo tentando rejeitar esse sentimento? O que tem de errado comigo?

Adrien, percebendo o silêncio de Marinette, olhou para a amiga que estava com uma careta pensativa no rosto.

- Mari? - Ela virou a cabeça para olhar para o loiro. - Você está bem?

- Sim, completamente bem, eu to ótima e você como está? Você parece bem. Agora que sabemos que nós dois estamos bem, eu vou checar o bolo. - Ela tagarelou e foi em direção ao forno com um pano de prato e uma faca.

Assim que o bolo estava pronto, Adrien e Marinette foram pro quarto do loiro com o tabuleiro já frio e começaram a assistir um filme qualquer.

~•~

Quando Marinette voltou pro dormitório dela naquela noite, a Dupain-Cheng se jogou na cama e ficou repassando tudo o que tinha acontecido durante aquele dia e o dia anterior.

Suspirando, a franco-chinesa desistiu de entender seus sentimentos por hoje e decidiu ver alguma coisa no computador.

Assim que o filme começou a rodar, Juleka entrou no quarto dela, já que as duas gostavam de ficar na companhia uma da outra quando estavam entediadas ou frustradas com alguma coisa.

A Couffaine se sentou ao lado de Marinette.

- Você está bem? - Ela perguntou segurando a mão da mestiça.

- Não muito, mas daqui a pouco passa. - Mari respondeu e as duas voltaram a prestar atenção na tela.


CRIMINAL • ChlonetteOnde histórias criam vida. Descubra agora