quatorze

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Marinette novamente estava saindo do apartamento para correr mas, dessa vez, seu objetivo não era só esse. A DEB estava com a pulseira de uma certa criminosa em seu pulso e se não devolvesse está noite, seria certo que ela acabasse morta na noite seguinte. Marinette sabia que a maior parte sobre Queen Bee cometer matanças era fofoca, a mesma tinha dito isso para ela, mas a outra parte de Marinette definitivamente não queria descobrir.

Era por isso que, depois de correr algumas vezes ao redor do seu dormitório, a estudante seguiu o mesmo caminho da noite passada até o restaurante vinte e quatro horas. Dupain-Cheng até se perguntou porque os funcionários de lá não delataram a criminosa assim que a viram, até porque Chloe é bem famosa por aqui, mas entendeu que eles não queriam lidar com clientes assim depois de um longo turno de trabalho.

Ela foi até a mesa em que as duas sentaram na última vez e piscou quando viu a loira já sentada lá, Marinette respirou fundo e se sentou no banco em frente a ela. Chloe sorriu para a garota.

- Olha só. - Chloe provocou sorrindo. - Quem é vivo sempre aparece.

- Se eu não aparecesse, duvido que continuaria viva. - Marinette disse se sentando.

- Não seja tão pessimista, Mari. Você tem todas as características de uma final girl. - Marinette franziu a testa confusa com a fala. - É como os fãs de filmes de terror chamam a última personagem a ficar viva. - A loira explicou. Ela se inclinou mais pra frente. - Conseguiu descobrir alguma coisa?

Marinette a olhou de cara emburrada.

- O que significa esse pergaminho? - Perguntou colocando a pulseira na mesa.

- É meu plano pra destruir o mundo. - Chloe falou séria mas depois sorriu da piada. - Eu só achei fofo e coloquei.

- Eu estou pondo em risco tudo o que prezo vindo aqui falar com você e não quero mais ouvir piadas. - Dupain-Cheng disse em um sussurro gritante. Chloe tombou a cabeça para o lado.

- O banco principal. - A loira falou, nada na sua expressão ou voz indicava brincadeira. - Essa é a sua pista, Mari. Agora se me dar licença, eu tenho um lugar para ir.

Queen Bee se levantou e pegou a pulseira, saindo da lanchonete. Marinette piscou arquivando a informação em seu cérebro e depois a seguiu, correndo um pouco para parar na frente da criminosa e fechar a porta do carro dela.

- O que pensa que está fazendo? - Chloe perguntou.

- Onde está indo? - Marinette rebateu.

- Não é você que está pondo em risco tudo o que preza sendo vista comigo? O que fez você mudar de ideia?

- Não vou te deixar ir sabendo que pode cometer um roubo a qualquer momento. - Dupain-Cheng falou não saindo da frente da porta do carro.

- Só vou encontrar um informante, relaxe. - Chloe revirou os olhos mas por dentro estava sorrindo.

Marinette a encarou por alguns momentos tentando decifrar os segredos daqueles olhos azuis a encarando sem parar.

- Vou com você. - Chloe piscou.

- Não. - A loira respondeu.

- Não estou pedindo permissão. - A franco-chinesa disse.

Antes que Queen Bee pudesse impedi-la Marinette abriu a porta do carro e entrou no banco do motorista, ela pulou as alavancas e se sentou no banco do passageiro. Chloe comprimiu a boca e se abaixou para ver a DEB sentada em seu carro. Marinette olhou para ela.

- Vamos lá. - Dupain-Cheng falou.

A loira comprimiu os lábios e se deu por vencida, ela entrou dentro do carro e ligou o motor que roncou alto antes que ela partisse.

CRIMINAL • ChlonetteOnde histórias criam vida. Descubra agora