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Na segunda-feira, Marinette decidiu pesquisar mais sobre Queen Bee. Não apenas por causa de sua tese, mas por querer saber mais dela. Por que ela era tão procurada e qual seria sua verdadeira história.

Algumas das pessoas que estavam biblioteca perceberam isso e começaram a espalhar pela escola que Marinette estava vendo o histórico da criminosa para resolver e prendê-la de uma vez. Era impressionante como a fofoca funcionava rápido naquele lugar.

A Dupain-Cheng abriu o google e pesquisou por Chloe Bourgeois, ela ficou surpresa ao ver que tinha apenas uma página de notícia. Ela entrou na primeira que apareceu.

"JOVEM DESAPARECIDA EM PARIS, FRANÇA"

A jovem de 17 anos Chloe Bourgeois, que foi vista pela última vez por sua mãe, desapareceu está manhã após sair de casa. Seus vizinhos e amigos alegam não ter visto a jovem desde o dia anterior, em sua formatura.

Marinette franziu a sobrancelha e pegou um dos mais antigos arquivos de Queen Bee, notando que teve um grande assalto num banco em Amsterdã no mesmo ano em que ela desapareceu de sua cidade. Ela esteve planejando esse assalto desde o ensino médio? Marinette se perguntou.

Ouvindo passos se aproximando dela, a franco-chinesa fechou aquela aba de pesquisas em seu laptop e desligou o mesmo.

- Ei, Mari. - Alya se sentou na cadeira ao lado dela. - Você está mesmo obstinada em pegar a Queen Bee, não é?

- Hãn? Ah sim, pegar ela e prender...na cadeia, não em outro lugar. - A Dupain-Cheng respondeu se enrolando um pouco nas palavras. - Eu estou com sede, vamos pegar um café?

Alya concordou, Marinette juntou suas coisas e devolveu os arquivos aos lugares onde pertenciam então as duas saíram para o refeitório.

~•~

Adrien não sabia quem era mais estúpido. Marinette por ficar obcecada com uma criminosa internacional ou ele por estar caidinho pelo parceira da tal criminosa internacional.

O loiro decidiu que ambos eram ruins o suficiente para ocupar o primeiro lugar de seu ranking de coisas estúpidas para se fazer.

Depois das aulas, Adrien decidiu que iria passear um pouco. Seu pai não gostou da ideia mas não falou nada nem mandou Gorila o seguir, o que era ótimo pra ele.

Ele até pensou em brincar com o pai dizendo que era uma boa hora para assaltar um banco, mas deixou quieto já que seu pai não tinha um senso de humor.

O loiro caminhou pelo parque a algumas quadras de sua casa. Ele sempre gostou muito de lá e sempre vinha com sua mãe quando era criança.

Adrien sentia saudades daqueles tempos onde sua única era se o Ben 10 ia conseguir vencer o cara mau do episódio.

O Agreste ouviu uma movimentação perto do lago e ergueu uma sobrancelha, eram três horas da tarde, normalmente o parque está vazio a essa hora. Ele decidiu ver o que era, apenas para parar com a paranóia.

Ele se escondeu atrás de uma árvore e olhou para a pessoa, ficando surpreso ao reconhecer o cabelo azul.

- O que faz aqui? -Adrien perguntou se aproximando, Luka se virou para encará-lo.

- O que você faz aqui? - Devolveu a questão.

- Eu perguntei primeiro. - O Agreste disse que nem uma criança e cruzou os braços com um biquinho mandão.

O Couffaine disfarçou um sorriso mordendo o lábio de baixo.

- Eu gosto de alimentar os patos. - O de cabelos azuis disse levantando um saco que, Adrien percebeu agora, estava com pão. - Eu nunca te vi por aqui antes. - Ele comentou.

- Eu raramente saio de casa para outras coisas além da escola. - O loiro disse.

Luka fez uma careta.

- Deve ser difícil. Ficar trancado o tempo todo.

- As vezes sim. - Adrien falou.

- Quer alimentar os patos comigo? - Perguntou o Couffaine.

Ele hesitou antes de responder:
- Seria legal.

~•~

Foi uma pausa rápida, Marinette só queria ir no banheiro, mas quando voltou um demônio loiro estava analisando seu quarto.

E não, não era Adrien.

- O que está fazendo aqui? - Ela sussurrou gritando enquanto fechava a porta rapidamente.

- Vim te ver. - Chloe sorriu e se sentou na cama dela.

- Não! - Marinette falou se aproximando dela, pegando seu braço e a levando para perto da janela, onde ela, supostamente, entrou.

Queen Bee puxou o braço de volta com uma careta.

- Eu venho fazer um ato bom e você age desse jeito. - A loira revirou os olhos. - É por isso que vilões se tornam vilões.

- Que ato bom? - Marinette perguntou cruzando os braços.

Chloe tirou algo do bolso e jogou para Marinette, que pegou antes de atingi-la. A Dupain-Cheng olhou para mão e viu a pulseira que havia perdido.

- Caiu quando estávamos indo para o carro. - Falou Bourgeois.

- Por que não me entregou no carro? - perguntou a mestiça.

- O assunto não surgiu. - Disse Chloe dando de ombros. - E eu estava ocupada durante esses dias, só tive um pouco de tempo livre agora.

- B-bom, obrigada. - Marinette falou. - Estava ocupada com o que? - Questionou não conseguindo conter a curiosidade.

- Se eu te contasse teria que te matar. - A loira disse com um sorriso de lado mas a franco chinesa não apareceu. - É uma brincadeira. - Enfatizou se sentando na cama da outra garota.

- Não é muito engraçada. - Disse Marinette se encostando na parede.

Chloe fez um biquinho mas não rebateu.

- Enfim, só vim te devolver isso. - A Bourgeois disse e caminhou até a janela. - Tchau, Mari.

- Tchau...Queen Bee. - Marinette disse hesitante. Chloe riu nasalando.

- Eu tenho um nome, sabia? - Provocou a loira sentada na borda da janela. A Dupain-Cheng umedeceu os lábios.

- Tchau...Chloe. - Ela disse ainda hesitante.

Chloe sorriu e voltou a pular da janela até a saída de segurança que estava no andar inferior ao que a franco-chinesa estava agora. Por um momento, Marinette se perguntou como ela conseguiu entrar em seu quarto.

A Dupain-Cheng colocou a pulseira em um potinho onde guardava seus outros acessórios e disfarçou um sorriso indo até a cozinha jantar.

CRIMINAL • ChlonetteOnde histórias criam vida. Descubra agora