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Ele estava vestindo uma camiseta social azul marinho de manga longa que se encaixava em seu tórax sedutor e tonificado, seguindo as linhas afiadas dos seus bíceps, acentuando seus ombros largos que sempre chamaram a minha atenção.

Vegas também estava usando um par de calça social cinza e um sapato branco. De alguma forma, mesmo que ele estivesse vestido da forma mais simples ou muito luxuosa, ainda conseguia manter uma aura de sofisticação e seriedade, e esse pensamento veio como um resultado direto da sua confiança.

Ele riu. E eu e ele olhamos para trás quando Kinn e Porsche se aproximaram poucos sentimetros. Vi que os olhos de Vegas se arregalaram ao se voltarem para Kinn e os olhos dele semicerraram ao olhar para o recém chegado.

Quase me perguntei se eu tinha imaginado a conexão porque em poucos segundos ambos voltaram a sorrir normalmente? e Kinn estranhamente o comprimentou amigavelmente.

Arm e eu fizemos contato visual na mesma hora, e dava para ver que ele estava tão confuso quanto eu fiquei quando Vegas chegou de repente. Estávamos ambos pensando: Por que ele estava aqui? E por que esse reencontro ainda não tinha se transformado num caos?

― Quem convidou ele? ― Vegas foi surpreendido com o deboche nada delicado de Tankhun, que mal deixou ele dizer alguma coisa assim que pisou os pés em casa.

― Já chega, Tankhun. ― Porsche o repreendeu. ― Vamos fazer uma pausa dessa lenga, lenga toda. Eu já tô morrendo de fome.

― Então já podemos comer? ― Pol perguntou. Ele inclinou-se para trás com um olhar divertido no rosto. Acabei rindo da sua cara junto.

― Você não está passando fome, ou está? ― Arm fez graça com o namorado enquanto eu respirava devagar, tentando evitar os olhares profundos de Vegas, sempre direcionados à mim.

― Onde está o Macau? Pensei que ele viria também. ― Kinn novamente agiu estranho na frente de todos ao perguntar sobre a segunda família, sem mostrar sua cara de assassino costumeira. E mais uma vez, Arm e eu nos olhamos nos olhos, surpresos. Chocados.

O que está acontecendo aqui?

― E o que é isso nas suas mãos? ― Pol perguntou, mas a resposta demorou de chegar.

― É um presente. Mas não é pra vocês. ― Ele olha para mim, intensamente. ― E eu também achei que ele estaria aqui. Mas como sempre preferiu não vir. ― Sua boca deslizava suavemente enquanto falava, de alguma forma, o ângulo fez a cena ainda mais tentadora: mexendo de um jeito que eu gostaria que se mexesse em toda parte do meu corpo, não sei se sou muito idiota ou patético demais, mas toda vez que meus olhos caem na direção dele, do seu corpo, fico fascinado, me torno um louco apaixonado que não tem muita consciência do que está fazendo.

― Bom, então vamos montar a mesa já que, o bonitão não vem e Kim ainda está convencendo Porschay de vir. Fiquei sabendo que vocês dois brigaram. ― Tankhun direcionou seu olhar ao Porsche na sua frente.

― É, ele não aceitou muito bem esse mundo do crime. ― Porsche riu melancólico, coçou a nuca e tentou disfarçar o nervosismo com um sorriso, mas Kinn logo mudou de assunto.

― Chega de fofocar a vida dos outros Tankhun, vocês dois também, já chega, tá na hora de comer. Todos pra cozinha agora.

Ele como sempre era autoritário, e pelo visto algumas coisas realmente não mudam.

ℭANDY ¡ 🍒 ₁ pᥱtevᥱga᥉Onde histórias criam vida. Descubra agora