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― ﹙punição﹚☓ PETE & VEGAS
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As palavras de Arm sobre fazer uma limpeza profunda, ― e quando digo profunda, me refiro em ser, bem profunda, algo que não estamos acostumados a dizer ―, faz parecer ter voltado para me assombrar no momento seguinte em que coloquei meus olhos em Vegas e na porta trancada do meu quarto.

Esta manhã estava me vestindo para o reencontro de hoje a noite, mas, lembrei desse pequeno detalhe e minha mente não me deixou em paz. Não me julguem, mas tive que me preparar fisicamente para o que quer, que estivesse prestes a entrar ou sair. E não sei qual foi a pior parte, também não sei se foi uma boa ideia ter escutado a pessoa que não tem um pingo de vergonha na cara de expor a própria intimidade.

― Você sempre deixa a porta do seu quarto trancada? ― Vegas disse soltando uma baforada de ar pela boca no meu pescoço. Isso me fez sentir algumas fisgadas no meu interior.

― Hum, é só por precaução. ― Tentei me conter e pegar as chaves do bolso.

Mas então Vegas pressionou suas costas contra as minhas e com seu corpo em mim. Me fazendo sentir tudo e consequentemente o seu membro ereto. Foi quando eu imediatamente me esqueci de tudo, exceto a necessidade de reviver os momentos que nós tivemos num colchão de solteiro num porão sujo e apertado.

Enquanto meus dedos tremiam com a sua ação repentina, eu lutei para colocar a chave na fechadura da porta do quarto. Mesmo através de nossas roupas, o calor queimava dentro de mim. Um fino suor escorreu na parte de trás do meu pescoço. E Vegas tinha lambido quando a água escorria da minha pele. Agora, ele apertou o nariz nos meus cabelos, e seu hálito quente enviou arrepios pelo meu corpo, voando abaixo do meu membro.

― Ninguém consegue nos ver, certo? ― perguntei, suavemente, quase num sussurro.

― Eu não sei, ― disse ele, bruscamente, enquanto suas mãos deslizavam pelos meus braços e seguravam minhas mãos contra a porta. ― Você se importa se eles conseguirem? ― sussurrou em meu ouvido, conforme ia chegando mais perto. Sua rigidez se encaixou perfeitamente contra a minha bunda, e fechei meus olhos e murmurei alguma coisa incoerente quando senti a cabeça do seu pau. Isto estava ficando muito mais picante e sexy do que até mesmo eu poderia prever.

Pressionei a testa na porta fria de metal, carregando pensamentos ilícitos que piscavam na mente aturdida pela luxúria. Na posição que estava, Vegas poderia muito bem me virar e deslizar a mão nas minhas calças para esfregar meu pau dolorido. Ninguém iria ver. Estava começando a ficar barulhento na cozinha e o pessoal estavam distraídos demais com a comida e o corredor distante iria esconder o que estávamos fazendo.

Minha barriga se contraiu de antecipação, e uma pré explosão de creme inundou minha cueca. O lado mais ousado e travessa dentro de mim estremeceu em antecipação no corpo grande dele, era quente e estava ficando cada vez mais apertado e insuportável continuar de calças, quando se tinha alguém logo atrás de você pressionando o pau duro na sua bunda, entre suas coxas.

― Eles estão distraídos... ― Vegas se esfregou em mim. Duas vezes e nas , eu pude sentir a fricção do meu traseiro com o seu pau ganhar forma de um gemido surdo saindo dos seus lábios.

Eu nunca tinha me entregado aos meus desejos assim, não desse jeito, como faço com Vegas. Ele me tem na mão, infelizmente sabe disso, consegue me levar até o meu limite e também sabe como transformá-lo num paraíso perfeito. E por incrível que pareça, eu amava isso. Tanto que estou viciado.

Sim, isso é o que eu queria fazer agora. Nesse momento tão caótico. Puxar o seu lábio inferior e ficar assim até que nossos corpos estivessem juntos, conectados.