Capítulo 2 - Surpresas... Mais Surpresas?

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— Acho que eles quebraram — comentou Harry, fazendo Dumbledore rir um pouco.

— Só estão surpresos — disse Dumbledore carinhosamente. — Amanhã, depois das aulas, venha para meu escritório conversar um pouco.

Harry assentiu, pulando para fora do banquinho, e foi até a mesa da Sonserina, onde um aluno do segundo ano abriu espaço para ele.

— Como pode ser um traidor?! — Exclamou Ronald, chocando a todos. Estava em pé, seu rosto vermelho de raiva. — Deveria estar na Grifinória sendo um herói!!

Harry deu um olhar vazio em troca. Só faltava um escândalo, e não melhorou quando Weasley pegou sua varinha. Virou-se para frente de novo, não tendo energia suficiente para começar uma discussão. Rapidamente ficou aborrecido ouvindo os passos virem até ele.

— Tem como simplesmente aceitar que estou na Sonserina? — Pediu Harry cansado.

De repente, a boca de Weasley sumiu, surpreendendo a todos. Ele entrou em pânico, arranhando onde deveriam estar seus lábios. Fred e George riam em seus lugares, sem dar importância se era seu irmãozinho ou não. Gina Weasley fez uma careta para seu irmão, não gostando muito da atitude.

— Vamos todos nos acalmar — instruiu Dumbledore, indo até o jovem. Ele analisou a situação, tentou desfazer sem varinha, mas isso mudou a cor do cabelo para verde, fazendo alguns rirem. — Bem, meu garoto, parece ser magia acidental. Vai demorar um pouco para reverter a situação.

— Não tenho nada a ver com isso — murmurou Harry, começando a montar seu prato com salada e um pedaço de carne.

Blaise não conseguiu evitar dar um olhar curioso e um pequeno sorriso divertido. Ele estava exatamente sentado ao lado de Potter.

— Você é bem diferente do que imaginei no início — admitiu Zabini, pegando um pouco da salada temperada, sem medo de começar uma conversa com pessoas novas ou quase inimigos. — Posturas e falas.

— As pessoas julgam rápido, mas não as culpo — disse Harry, continuando sem olhar para ele. — Tenho que denunciar os livros que têm meu nome.

— Pensei que já soubesse sobre eles — apontou, levantando as sobrancelhas.

— Só descobri na metade do ano, são... Horríveis — Harry estremeceu, lembrando do livro que Hermione emprestou. Toda a história da sua vida foi manipulada pelos livros, como um bebê derrotaria um dragão gigante?! — Na verdade, vou fazer isso amanhã. Tenho que acabar com as mentiras rapidamente.

Blaise cantarolou, concordando com o pensamento. Quanto mais cedo acabar com as mentiras, melhor. — Vai ser interessante com você na Sonserina, Potter.

— Sou um ímã para problemas. Não tenha muitas expectativas — comentou Harry, conseguindo fazer Zabine bufar uma risada. — Pode me chamar de Harry. Chamar pelo meu sobrenome parece que estou em problemas.

— Pode me chamar de Blaise — disse sorrindo, estendendo uma mão que Harry apertou gentilmente. — Vai gostar bastante do dormitório. Posso nunca ter entrado no dormitório dos Grifinórios, mas deve ser tudo...

— Vermelho e dourado — finalizou Harry, sorrindo um pouco, divertido com toda a conversa. — Entendo. Estou ansioso para saber como é.

— Este é o espírito — parabenizou Blaise, voltando a comer antes que o banquete acabasse.

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Snape estava confuso sobre no que pensar, sentado onde estava podia ver a interação de Potter com Zabini. Pensou que começaria uma atitude arrogante. No final de tudo, acabou pensando errado. Além de ser reclassificado para sua casa, fez uma expressão chateada e aborrecida no mesmo momento em que o garoto Weasley mais novo gritou com ele sobre ser um traidor.

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