Capítulo 4 - Mais um Amigo

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Foi feita correção no dia 15/01/24. Pode encontrar algumas partes diferentes, portanto mesmo conteúdo.

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Os rumores sobre o incidente na aula de Lockhart se espalharam como fogo por todo o castelo. Nem mesmo uma manhã havia passado, e todas as aulas foram dispensadas até que uma segunda ordem fosse dada.

Madame Pomfrey administrou um calmante para Harry, que foi checar o menino por pedido de Minerva. Agora, todos os funcionários e professores estavam reunidos com o diretor para enfrentar Gilderoy Lockhart, com um aluno da Sonserina e uma da Grifinória como testemunhas da aula.

— Poderiam nos dizer o que aconteceu na aula? — Perguntou Dumbledore, olhando para as duas crianças.

— Detalhado? — Perguntou Lucinda, inclinando a cabeça para o lado, aluna da Grifinória do segundo ano.

— Sim, precisamos saber de tudo — confirmou McGonagall, juntando as mãos sobre a mesa, sua expressão severa como sempre.

— A aula começou normalmente. Lockhart se apresentou exageradamente, se autoproclamando o "melhor bruxo da história" — Lucinda fez as aspas no ar, segurando para não revirar os olhos. — Depois, percebi uma mudança na postura quando encontrou Potter sentado na frente. Ele foi imediatamente até ele, dizendo que são "melhores amigos", sem nem ter permissão para dizer o primeiro nome. Malfoy apontou a varinha, sabendo que algo estava errado, e Potter estava claramente angustiado e desconfortável.

Fez uma pausa, respirando. O menino Larban da Sonserina assumiu em seguida.

— Mesmo com Malfoy deixando claro que Potter estava desconfortável, Lockhart insistiu que eram amigos, tentando agarrar o braço dele. Nós imediatamente apontamos nossas varinhas, fazendo-o recuar — explicou calmamente, Lucinda assentiu concordando. — Weasley gritou sobre não aceitar um aperto de mão, irritado e indignado. Malfoy levou Potter para fora da sala, aproveitando que Lockhart estava focado nele, então não deixamos que se aproximasse mais da gente.

— É isso — concluiu Lucinda, colocando as mãos no colo. — Posso não ter conhecido muito Potter, mas dava para perceber que ele é especial.

— Harry não tem nenhum problema... — Lockhart levantou sua voz, tentando se proteger, mas foi calado com um olhar de Snape e Dumbledore.

— Senhor Lockhart, como um adulto, deveria saber como identificar a saúde de uma criança, principalmente alunos — avisou Dumbledore, nada feliz, uma expressão séria em suas feições. — E como professor, estou desapontado e chateado. Eu li seu trabalho e... Posso ter gostado, mas sua postura diz o contrário de suas conquistas.

— Posso ser um velho com idade para se aposentar, mas não sou um idiota — suspirou fundo. — Parece que errei em te contratar. Chamarei Amélia Bones para te julgar e descobrir a verdade.

— NÃO PODE FAZER ISSO, SOU INOCENTE - — Lockhart foi congelado no lugar por magia sem varinha.

— Por que julgá-lo? — Perguntou Flitwick, curioso.

— Conheço um amigo que teve a mesma aventura escrita em um dos livros do senhor Lockhart — respondeu Dumbledore, levantando-se da cadeira. — Só precisava de uma evidência para trazer à tona a verdade, meu amigo com certeza está esperando esse momento.

Foi até a lareira, fazendo uma ligação de Flu para o Ministério. Minerva escoltou os dois alunos para fora do escritório.

— Severus, meu garoto, poderia checar Harry? — Pediu Dumbledore, tirando a cabeça do Flu.

Severus assentiu em confirmação, saindo da sua cadeira, começando sua busca pelo Potter. Só espera que não esteja em problemas.

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