Capítulo 11 - Sentimento incerto

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Foi feita correção no dia 15/01/24. Pode encontrar algumas partes diferentes, portanto mesmo conteúdo.

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— Agora, sempre que houver uma poção perigosa ou um objeto perigoso, Hogwarts irá confiscar, e isso aparecerá na caixa de confiscados em meu escritório — informou Dumbledore, finalizando o jantar, todos já tendo comido. — Boa noite a todos, as aulas irão continuar normalmente, os alunos mencionados serão chamados individualmente amanhã.

O banquete desapareceu, sinalizando que era hora dos alunos irem para seus dormitórios. Edwiges arrumou suavemente os fios bagunçados do cabelo de Harry, que ainda descansava em seu ombro.

— O que era aquele objeto? — Perguntou Blaise curioso.

— Uma relíquia da linhagem Potter — respondeu Harry, acariciando as penas macias de sua melhor amiga ave. — Protege o herdeiro ou um Potter de más intenções, o afetado não vai sair ileso quando tentar alguma coisa. Então...

— A pessoa que colocou armotentia na sua bebida vai ter péssimos resultados — adivinhou Pansy, ansiosa. — Já volto!

Andou rapidamente indo à frente em busca de fofocas sobre a dita pessoa ou alguma notícia recente relacionada.

— Ela realmente não perde tempo — murmurou Daphne, ainda impressionada.

— Eu fui mais rápido — declarou Draco, orgulhoso, se aproximando rapidamente de seus amigos. — Parece que uma garota na Cornival foi parar na enfermaria com sintomas desconhecidos e perigosos.

— Alguém não vai acabar descobrindo sobre a relíquia? — Perguntou Daphne preocupada.

— Mesmo se descobrissem que está ligado a mim, não vão poder fazer nada. É uma relíquia muito antiga e valiosa, antes mesmo de Hogwarts existir — explicou Harry, tomando cuidado para não tropeçar na entrada do quadro. — Os Potters existem há muito tempo.

— Quanto mais antigo, mais poder e reputação — comentou Draco, entendendo o ponto de vista. — Ainda bem que tem um antigo lorde das trevas do seu lado.

— Dois, na verdade — revelou, fazendo muitos sonserinos que estavam ouvindo a conversa pararem no meio do caminho para seus quartos.

— Por favor, me diga que é uma brincadeira — implorou Blaise, ficando mais nervoso a cada segundo que passava. — O silêncio não é um bom amigo agora! Harry!

— Quer dizer, um outro antigo lorde das trevas de outro país? — Daphne tentou adivinhar, sem pensar na possibilidade que muitos pensam.

— É esse que vocês estão pensando — admitiu Harry, fazendo a maioria ficar branca de horror. — Ele é bem legal, chato às vezes, mas legal.

— Cara de cobra não é legal — disse uma sonserina, desencadeando uma onda de bufos por causa do apelido.

— Quem está me chamando de cara de cobra? — Questionou Morvolo, de braços cruzados, saindo da paisagem mental e aparecendo ao lado de Harry.

A garota que chamou o lorde das trevas de "cara de cobra" soltou uma respiração aguda antes de desmaiar em choque. Um amigo desesperadamente a pegou nos braços para que não batesse no chão.

— Isso não é legal, Morvolo — avisou Harry, franzindo a testa.

— Não ligo, tem apelidos muito melhores do que "cara de cobra" — disse Morvolo, olhando em volta. — Tantos jovens.

— Aqui é uma escola.

— Pare de me refutar.

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