Capítulo 9 - O Diário

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Foi feita correção no dia 15/01/24. Pode encontrar algumas partes diferentes, portanto mesmo conteúdo.

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Morvolo ficou ao lado do Harry, que ainda acariciava o queixo do grande basilisco. A garota Weasley ainda estava lá, em pé, com confusão e descrença emanando dela.

— Olá, diário — cumprimentou Morvolo educadamente, a varinha de Harry girando em seus dedos habilmente. Fez uma pausa, olhando de cima para baixo a garota possuída, que logo lhe lançou um olhar ameaçador. — Eu ficaria feliz em saber como você parou nas mãos de uma grifinória, mas temos assuntos mais importantes a resolver.

— Você não é uma das horcruxes — cuspiu Ginevra, segurando uma varinha nas mãos.

— Eu sou — corrigiu, dando um sorriso malicioso. — Só um não intencional e incompleto. Se eu fosse completo, não estaria aqui agora como uma consciência.

— Impossível! — Os olhos vermelhos falharam um pouco antes de voltar com mais força.

— É possível no estado de insanidade que você estava na noite em que tentou me matar — comentou Harry, interrompendo as duas almas. — Não gosto muito de horcruxes sendo criadas, mas é melhor começarem a juntar as outras partes para recuperar a sanidade.

— Não quer nos matar? — Questionou Ginevra/Tom, relutante.

— Prefiro sem uma guerra — respondeu Harry, sincero. — A magia já tem uma população pequena, não queria te torturar com os piores métodos por fugir da morte natural. Um dia tudo tem que ter um fim, dando equilíbrio ao mundo.

— Pa? — Morvolo e Tom levantaram as sobrancelhas.

— Pensei que Grindelwald fosse seu pai — apontou Morvolo, curioso.

— Pa é meu outro pai — sorriu Harry feliz, virando-se para a garota possuída que recuou um passo. — Agora, pare de tirar a alma da Srta. Weasley que irei arranjar outro jeito.

Ginevra fez uma careta, relutante começou a caminhar até o garoto de 12 anos, colocando o diário nas mãos dele antes do corpo começar a cair inconsciente. Morvolo pegou antes que batesse a cabeça no chão, deitando-a gentilmente depois de secar todo o chão com a magia emprestada.

— As outras partes vão ter que ser atormentadas pelo seu outro pai quando estiver completo, não é? — Murmurou Morvolo, dando um olhar incerto para a criança.

Harry não respondeu, apenas ofereceu um sorriso inocente em troca de olhos fechados, fazendo o espectro físico estremecer.

Decidindo mudar de assunto, começaram a se despedir de Teli, prometendo visitá-la várias vezes até conseguir permissão para abrir um atalho para o lado de fora.

~*~

— Harry James Potter Peverell! Onde você esteve?!? — Exclamou Grindelwald, correndo até Harry, que andava no quarto andar. Dumbledore logo atrás dele, preocupado com a criança quase neto.

— Fui visitar Teli — respondeu Harry um pouco confuso com toda a preocupação do seu pai.

Gallert olhou de cima para baixo, nos lados, em qualquer canto, procurando por ferimentos.

— Por favor, avise na próxima vez — suspirou, puxando-o para um pequeno abraço antes de se afastar.

Ouviu mais alguns passos, um homem desconhecido segurando a garota Weasley pelo braço. Congelou vendo os dois bruxos mais poderosos antes de voltar a caminhar até eles.

— Ela está viva, um pouco fraca, só precisa de um bom descanso com poções — disse o homem parando a cinco pés de distância dos bruxos. — Não é minha culpa.

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