○Capítulo 4●

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S/n:

S/n: só pra confirmar, você é o Ban, né?

Ban: é meio óbvio.

S/n: eu vou saber? Eu nunca te vi, pode muito bem ser um fanático, doido, biruta, que fez uma tatuagem igual ou sei lá.

Ban: pelo jeito a doida aqui é você. Aliás, você até agora não disse seu nome. Você conhece o capitão da onde?- falou passando por mim e seguindo qualquer corredor, me obrigando a ir atrás.

S/n: meu nome é s/n e..- ele então parou e me olhou.

Ban: s/n?- falou me interrompendo- Que nome mais idiota!

S/n: idiota é você!

Ban: calma, foi só um comentário.

S/n: porque Ban é um nome maravilhoso, claro! Ah, faça o favor!- passei por ele batendo os pés o que fez o mesmo rir.

Ban: estressadinha você.

S/n: você acha que só porque é bonitinho pode ficar rindo do nome dos outros?

Ban: ah, então me acha bonito?

S/n: você parece um velho, mendigo, pobre, mas talvez lá no fundinho da alma seja bonitin.- falei reparando mais nele e era inegável que ele era talvez o cara mais gato que eu já tinha visto, mas eu não ia falar isso pra ele, ainda mais recém tendo o conhecido.

Ban: é, talvez essa barba seja um problema.- falou colocando a mão nela e olhando pra minha espada.

S/n: você.. quer que eu corte?

Ban: estava pensando mais em roubar ela de você - então ele fez um movimento super rápido, tentando roubar a espada. Quando ele quase a encosta eu faço ele sentir minha presença como ser superior, o mesmo que usei antes para afastar a Diane do Hawk.

S/n: não gosto que encostem nas minhas coisas. Se você quiser esperar até irmos pra vila fique a vontade, deve ter algo pra se barbear. E só uma observação, se vai roubar alguém, fala depois, não antes.

Voltei a andar pelos corredores da prisão, que pareciam super familiares, não que eu já estivesse ali, mas em um lugar muito parecido. De repente escutei como se um sino gigante tocasse uma vez ao longe, ao mesmo tempo me dando uma pontada na cabeça.

Ban: o que você fez comigo?

S/n: o que? Fiz nada não. Você ouviu esse negócio?

Ban: que negócio?- falou vindo atrás.

S/n: parecia um sino, sei lá.

Ban: ouvi nada não. Oh menininha, esqueci teu nome, pra você ver o quão idiota é.

S/n: cê tá pedindo pra morrer hoje, né?

Ban: como se você conseguisse me matar.

S/n: ah, eu posso pensar em algumas formas bem divertidas.

Ban: para de ser pervertida que eu sou comprometido.- tentou passar por mim, caminhando um pouco mais rápido.

S/n: ah, sim. Com uma defunta, tô sabendo - assim que eu digo isso ele me empurra, me prendendo contra uma parede, com a mão no meu pescoço me esganando bem de leve pra me assustar.

Ban: eu não tenho a mínima ideia de quem você é, não sei se realmente tá com o capitão, mas não ouse abrir a boca pra falar da minha mulher!- falou com o olhar de puro ódio.

S/n: ou o que? Vai me matar?- ele apertou mais um pouco.

Ban: tá parecendo bem fácil, pra quem estava se achando toda poderosa.

O Vermelho Das Tulipas - NNTOnde histórias criam vida. Descubra agora