S/n:
Meliodas: ok! Então vamos logo.S/n: pra onde criatura?
Meliodas: pra necrópole.
S/n: posso ficar?
Meliodas: claro que não! Você vem com a gente.
S/n: me expressei mal, eu quis dizer que não vou- falei terminando de lavar meu prato na pia.- não vou ter serventia nenhuma.
Meliodas: claro que tem.
S/n: Meliodas, eu não conheço esse tal King, eu não conheço ninguém querido que morreu, não tem nada com o que eu possa ajudar. Leva o Hawk, tô com preguiça.
Meliodas: tá! Mas não arruma confusão.
S/n: com quem? Os fantasmas? Vou arrumar meu quarto que o poste ali bagunçou.- falei indo pro pé da escada.
Meliodas: não abre a porta pra ninguém e fica sempre perto da espada e do seu arco.
S/n: Meliodas, menos, eu sei me virar. Tchau!
Meliodas e os outros se olharam e foram saindo.
Ban: tchau pequena!
S/n: tchau grandão, vê se não deixa ninguém te matar, esse serviço é meu.
Assim que saíram subi pro meu quarto e vi minhas coisas todas jogadas no chão. A estante estava com um dos pés quebrados, mas acho que com um alguns pregos eu consigo consertar facilmente.
Primeiro limpei alguns cacos de vidros que estavam no chão, de algumas poções que a Merlin me ensinou e que as vezes vinham na minha mente quando precisava. Por sorte só duas se quebraram, acho que o corpo do ban amorteceu a queda. Respirei aliviada por ver que meus livros estavam intactos e não se molharam.
Tirei tudo do chão e coloquei na mesinha ao lado, olhei se tinha mais algo na estante. Depois fui até a um quartinho que colocamos todas as bagunças. Peguei um martelo e o potinho de pregos e uma madeira que achei por ali e voltei pro quarto, medindo tudo certinho pra não dar errado.
Assim que dei a primeira batida com o martelo no prego, escutei outra madeira se desprender.
S/n: tá de brincadeira! Eu nem bati tão forte assim!
Olhei dentro do armário e vi que se tratava do fundo, na verdade de um fundo falso. O que era bem estranho já que eu vivo a anos com isso e nunca soube dele.
Quando retirei a madeira, consegui ver vários cadernos, muiitooooo velhos, cheios de poeira e aranhas e uma outra caixa.
S/n: desde quando isso tá aqui?
Abri a caixa e me deparei com várias fotos muito antigas, algumas um pouco rasgadas, meio queimadas, mas tudo indicava ser da mesma idade dos cadernos. O que me assustou mais era que eram fotos minhas. Claro, bem diferente do meu estilo de hoje, no quesito roupas e tudo mais, mas com certeza era eu.
A maioria eram minhas com um outro homem com o rosto parecendo que haviam queimado a foto, de longos cabelos brancos e asas grande, outro detalhe que me parecia ridículo era eu ter asas. Eu vestia uma roupa branca, com o símbolo dos celestiais.
Continuei vasculhando mais a caixa, eram pessoas que eu nunca vi na vida, as roupas eram parecidas então segundo a lógica eram do meu clã. E todas em que aquele homem grande aparecia estava com o rosto, ou rasgado, ou havia sido queimado.
Uma foto com um homem em uma cadeira de rodas e eu pequena me chamou atenção, principalmente por ser a única a ter algo escrito atrás, com letras infantis, eu deveria ser bem nova.
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O Vermelho Das Tulipas - NNT
FanfictionS/n é noiva de Mael, que é apaixonado por sua irmã mais velha. Depois de um tempo acaba se apaixonando por Meliodas, o demônio inimigo... S/n é a filha mais nova da divindade suprema, líder do clã das deusas, com o mago gowther, um membro do clã dos...