SETE

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" Você sabe, eu tenho muito a dizer
Eu tento esconder na minha cara
E não funciona, você vê
Que eu só quero ficar com você..."

You Right - Doja Cat

LANA


Na manhã seguinte saio do quarto sem muita vontade. Vou até a cozinha, sirvo uma xícara de café.

- Oi, querida. - dona Marieta aparece, puxa uma cadeira e se senta ao meu lado.
- Bom dia.
- Você não parece muito bem.

Como se sentiria se alguém te contasse coisas horríveis sobre seu neto, quase digo.

- Exagerei na bebida ontem.
- Não deveria ter tentado acompanhar David na bebida, ele sempre teve um fraco por álcool.
- Nunca mais eu bebo.
- Não seja boba, apenas não passe do seu limite.
- Certo.
- Conte-me, como foi ontem?

Estava tudo bem até uma mulher aparecer e me deixar totalmente confusa.

- Muito bom.
- Que ótimo!
- Posso te perguntar uma coisa?
- Claro.
- O David já namorou antes?
- Ele te pediu em namoro?
- Hum, não. Só que eu fiquei curiosa.
- Entendi. Bom, meu neto namorou duas meninas. - ela fica pensativa. - Ambas loiras, bem boazinhas.
- Porque terminaram?
- Ele disse que elas queriam coisas diferentes dele, estavam em momentos diferentes.
- Entendo.

Talvez a garota de ontem seja mesmo uma ex que não superou o término.

- Querida, meu neto é uma boa pessoa. Ele é trabalhador, esforçado. David merece alguém especial, assim como você.

Dona Marieta sabe minha história, contei tudo para ela. Não ouve julgamento de sua parte, ela poderia ter me deixado na rua. Mas não, ela me acolheu.

- Não estou procurando ninguém.
- Nós não procuramos o amor, ele nos encontra.
- Talvez um dia ele me encontre.
- Acho que ele está bem perto, não feche os olhos quando aparecer.
- Bom, vou descansar mais um pouquinho antes de ir trabalhar. - falo, colocando um ponto final naquela conversa.
- Isso, descanse. Não tem nada pior que trabalhar com ressaca.

Fujo para o quarto, fico nele até a hora de sair.

O dia passou praticamente voando, o que foi ótimo

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O dia passou praticamente voando, o que foi ótimo. Falta apenas uma hora para eu encerrar o expediente.
Estou cansada, só quero minha cama.

- Lana, tem um cliente que pediu para você ir servi-lo. - um dos garçons diz.
- Eu? Porque?
- Não sei. Mas ele disse seu nome.
- Quem é?
- Ali no canto.

Jaxson.

- Quer que eu continue, ou você vai?
- Pode deixar que eu vou. - sigo até ele.
- Bem-vindo ao Saylor...
- Corta essa, Lana.
- O que quer?
- Isso não são modos de tratar um cliente.
- Sem enrolação, diga de uma vez.
- Conversar com você.
- Estou trabalhando.
- Que horas você sai?
- Jaxson, vai pedir algo ou eu posso ir?
- Não vai sair daqui até me dizer que horas você sai.
- Posso perder meu emprego se eu ficar conversando com um cliente.
- Então, responda.
- Daqui uma hora, satisfeito!
- Ótimo. Vou esperar por você.
- Certo. Vai pedir algo?
- Não parece muito paciente.
- Você desperta isso em mim.

Jaxson consegue tirar minha paciência do mesmo jeito que tira meu fôlego.

Saio do restaurante, Jaxson está encostado na sua pick-up preta.

- Entra. - comanda.
- Okay.

Ele da partida assim que coloco o sinto de segurança.

- Aonde estamos indo?
- Apenas vamos dar uma volta.
- Você disse que queria conversar, sobre o que?

Jaxson para o carro num estacionamento vazio.

- Quero te fazer uma oferta.
- De novo com isso.
- Não é sobre aquilo.
- O que então?
- Uma oferta de emprego.
- Eu já tenho um emprego.
- Quer continuar sendo garçonete?
- Você falando assim, parece que não é um emprego digno.
- Não disse isso.
- Mas pareceu.
- Lana, só quero te oferecer algo melhor. Aí vai poder sair da casa daquela senhora.
- Como sabe onde estou morando?
- Simples, eu segui você.
- Porquê?
- Quis saber onde você estava, e com quem.
- Não deveria seguir as pessoas, é errado.
- Não acho.
- Isso é loucura.

Fecho os olhos por um momento, e respiro fundo. Sinto seus dedos tocando meu rosto. Bastou um simples gesto para deixar meu corpo quente.

- Não faça isso. - murmuro.
- Não estou fazendo nada.
- Apenas pare de me tocar.
- Quer mesmo?
- É melhor.
- Para você?
- Sim, vai ser melhor para mim.
- Mas você quer.
- Pare de brincar comigo.

Encaro-o.
Beijo-o com delicadeza.
Ele corresponde com intensidade.
Solto o cinto, vou para o colo dele. Suas mãos agarram minha bunda com força, arranho sua nuca. Gemo contra sua boca, me esfrego nele.
Jaxson retira minha blusa, abaixa meu sutiã. Chupa meus seios com vontade, abro sua camisa depois sua calça. Levanto o suficiente apenas para tirar minha calça e calcinha. Monto nele novamente, seu pau encaixa perfeitamente na minha entrada.
Gemo contra sua boca.

- Porra. - ele grunhe.
- Ahhh.

Aumento os movimentos. O carro é preenchido pelo nosso som.Jaxson morde meus seios, deixando-os marcados.
Meu gozo vem forte.Ele me acompanha. Saio do seu colo, visto minhas roupas ele faz o mesmo.

- Pode me levar? - peço.
- Claro.

Depois do gozo veio o arrependimento, Jaxson se fechou e eu me sentindo uma idiota.


MEU DESEJOOnde histórias criam vida. Descubra agora