Mil E Umas Loucuras Para Cometer Com, Roseanne Park (Chaennie+Chaesoo+Chaelisa)

Capítulo 9

Aparentemente depois de um final de semana em contato com a arte, eu parecia bem mais inspirada e relaxada, estava ficando animada com o resultado da minha obra, mesmo que ainda fosse só um esboço.
— Está ótimo - Uma mão tocou meu ombro, e pelo cheiro de morangos, sabia ser Jennie. — Olha Chaeyoung, me desculpa mesmo, eu não esperava que o carro fosse dá aquele problema. Espero que pelo menos tenha gostado do passeio.

— Está tudo bem senhorita Kim, imprevistos acontece - Falei e ela soltou um suspiro profundo.

— Posso te pedir algo? Se não for demais. - Indagou, coçando a nuca e sua expressão rapidamente passou para apreensiva.

— Claro, se eu puder fazer

A vi fechar os olhos e apertá-los bem, juntamente a isso ela mordia seus lábios, agora Kim parecia nervosa. Ela ficou bem próxima ao meu ouvido, como se fosse falar algo que seria somente para eu escutar.

— Tenho um almoço de família semana que vem, e falei a minha mãe que levaria alguém, porém não tenho ninguém para me acompanhar. Será que você poderia...... Me acompanhar?
- Inquiriu, evitando contato visual comigo, de início confesso, fiquei confusa, pensava que a Senhorita Kim já tinha alguém, portanto vejo que não.

Aliviei a garganta, logo após franzindo as sobrancelhas, eu deveria ajudá-la? E se alguém descobrisse que uma aluna saiu com sua professora para um almoço em família? O que achariam?

Que saber? Danem-se as pessoas.

— Eu aceito - Falo, e Jennie inclina a cabeça para trás, soltando uma arfada se alívio.

— Muito obrigada! Agradeceu e voltou-se a andar pela sala com as mãos atrás de suas costas.

Assim que a aula acabou, as meninas tentaram me arrastar para um barzinho, mais imediatamente arrumei uma desculpa convincente, dizendo estar focada no meu quadro.

Nesse meio tempo, a hora acabou voando rápido, e quando notei o relógio, já eram 16:00, recolhi minhas coisas, provavelmente o próximo tram já passaria e se eu o perdesse, demoraria um bom tempo para pegar o outro.

Recolhi minha bolsa, deixando meu quadro perto da janela junto aos outros, fechei a porta e peguei o celular para ver as notificações, distraída, não percebi um corpo colidir com o meu, e se a pessoa não me segurasse, de certa forma eu daria de cara no chão.

— Eu sabia que nós encontraríamos de novo, Roseanne.

Identifiquei aquele som de voz, que embora eu escutei várias vezes. Soltei seus braços de minha cintura que a seguravam, e dei um passo para trás, agora podendo a olhar de longe.

Jurava que nunca mais a veria, que em sua exposição seria a última vez, mas inquestionavelmente o destino prega peças.

— O que faz aqui?

— Suponho que não te devo satisfações - Falou, com um sorriso idiota que eu queria arrancar de seus malditos lábios.

— Ótimo, passar bem - Me manifesto, virando meu corpo para começar a andar e ir embora, ignorando completamente Lalisa. Seguidamente, sinto meu braço ser puxado e ela me roda passando em minha frente.

— Você tem sempre essa mania de me deixar falando sozinha, e respondendo sua pergunta, agora eu tenho um estúdio de dança aqui, e hoje foi meu primeiro dia dando aula. - Informou

Maravilha! obrigada universo, agora vou ter sempre que esbarrar com ela, sem ter a mínima vontade. Dizem que você faz tudo certo, mas isso aqui está claramente errado.

— Você não ficou feliz - Afirmou, vendo meu semblante de desgosto que eu nem tentava esconder.

— Quer que eu abra um tapete vermelho pra você? Solte fogos de artifícios? Comemore? - Gesticulo com as mãos sendo irônica, e ela revira os olhos. - Estou muito cansada agora e tenho que ir, tchau - Dou as costas, porém antes que eu pudesse  locomover-me meu corpo é puxado.

Ela tem definitivamente que parar com essa mania.

— Já estou de saída, vou te levar. - Anunciou, e não me deixou nem responder, saiu me arrastando até sua moto, eu até poderia gritar que estava sendo sequestrada, no entanto, seria mentira, já que meu cérebro estava no comando e minhas pernas consentiam.

Hesitei em segurar em sua cintura, mas devido às freadas que dava propositalmente, acabava que sem querer tive que me agarrar ao seu corpo para não cair da moto, e ela sorria com seus atos, vendo estarem funcionando.

Por fim, quando estacionou em frente em minha casa, bati em seu corpo, que era protegido pela jaqueta de coro preta que vestia. Lisa segurava meus braços e só sabia sorrir, até eu acertar um grande tapa em seu braço, que a fez me soltar. Em virtude disso, sua boca ficou próxima à minha, e eu sentia seu alito com o meu, tinha gosto de menta, sua boca se abriu e se aproximou da minha, mais antes que isso acontecesse a afastei, e nos despedimos, deletando aquela cena da minha mente, estávamos tão próximas que poderia ter acontecido.

Se bem que eu não quero me envolver em um relacionamento, mesmo que fosse com Lisa, pelo seu jeito, era bem capaz de eu me machucar novamente.