Mil E Umas Loucuras Para Cometer Com, Roseanne Park (Chaennie+Chaesoo+Chaelisa)

Capítulo 30

Jisoo negou com a cabeça, caminhando na minha direção com os olhos marejados, suspendendo meu rosto com sua mão macia e cessando um selinho nos meus lábios. 

— Eu quero que você venha comigo - Revelou e aliviei a garganta, sentindo uma sensação de formigamento. 

— Jisoo eu não… 

— Você pode pensar, temos mais três dias pela frente, é tempo suficiente para você se decidir. — Asseverou com a expressão suave. — Posso te pedir uma única coisa? - Balanço a cabeça, concordando com o que quer que fosse o pedido. — Me deixa pintar um quadro seu.......Nua? 

Confesso, me assustei com o pedido, e meu rosto já pálido, dessa vez ganhou uma vermelhidão em minhas bochechas, porém relacionamentos (Se é que podemos chamar assim o que temos), mas prefiro não dá rótulos, são feitos a base de confiança, e eu confiava em Jisoo, pelo seu jeito meigo e protetor. 

Em minha cabeça se eu namorasse uma mulher, meu dever era protegê-la, só não achei que fosse ao contrário, que eu seria a protegida. 

— Pode - Respondo com convicção e em retorno, recebo um sorriso. 

Jisoo vira as costas, indo em direção ao corredor secundário, apenas a sigo e passo para dentro do seu quarto, enquanto atrás de mim ela fechava a porta, rodando a chave na fechadura. 

Por um momento não sei como deveria agir, e acho que era assim que as mulheres nuas já retratadas em um quadro se sentiam. 

O primeiro quadro que retratou uma mulher nua, foi o nascimento de Vênus, pintado por Boticelli, o que foi um gesto bastante polêmico para sua época, onde a nudez não era "bem vista", e a obra acabou tendo que ficar escondida por cerca de cinquenta anos. 

Relaxo minha postura, e vejo Jisoo tirar uma tela da mala, acompanhada do cavalete, me pergunto como foi que ela trouxe tudo aquilo em uma mala. 

Inclino minha cabeça para trás e brinco com meus próprios cabelos, enquanto ela ainda posicionava seus materiais. 

-Pode tirar a roupa - Divulgou e não sabia o que fazer, minha garganta secou e dei um meio sorriso, evitando, sinais para que ela me olha-se.

Senti sua temperatura corporal quente, quando ela acariciou meu braço, olhando‐me com os olhos vibrantes e brilhantes, me relaxei naquele olhar, soltando os ombros aos poucos, seguido de longas respirações. 

— Está pronta? 

— Me sentirei mais confortável se você tirar sua roupa também. — Jisoo não hesitou nem um pouco, começando a desabotoar sua camisa branca, levou suas mãos até as costas, tirando o fecho do sutiã e deslizando pelos seus braços, jogando em cima da sua cama. 

Seguidamente, foi tirado seu short, e depois sua calcinha, que escorregou das suas coxas até seus pés, retirando a peça insignificante e jogando no chão. 

— Melhor assim? 

— Bem melhor

Sua ação foi um encorajamento para eu fazer a mesma coisa, puxando o zíper do meu vestido para baixo, por conseguinte o sutiã e a calcinha, e logo após meu laço, que joguei perto da cama, o que desfez meu rabo de cavalo, soltando os fios lisos do meu cabelo loiro atrás dos meus ombros. 

Sentei-me no colchão, encostando a cabeça próxima a cabeceira, Jisoo puxou uma cadeira contígua à mesa de canto e sentou nela, pegou a paleta em mãos e foi despejando as tintas, misturando algumas com o pincel. 

De vez em quando me olhava e eu sentia um pudor, ela traça o pincel pelo quadro e eu não sabia ao certo o que fazia, só sei que vindo de Jisoo, ela faria um ótimo trabalho.