Mil E Umas Loucuras Para Cometer Com, Roseanne Park (Chaennie+Chaesoo+Chaelisa)

Capítulo 13

Um presentinho de ano novo para vocês, queria agradecer a cada leitor e leitora pelo carinho de vocês com a fic. Que 2023 seja um ano próspero. E que o amor seja mais espalhado do que ódio.

Boa leitura!

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— Eu não acredito que minha mãe nos colocou nessa situação - Sorri, mas era de nervosismo, por está compartilhando uma cama com Roseanne.

— Se quiser posso dormir naquele sofá - Falou sem se importar e apontou com o dedo. 

Definitivamente eu não deixaria uma pessoa como ela dormir naquele sofá duro para amanhecer com as costas doendo. 

— Nem pensar, fique aqui - Ordenei e sem cogitar o que ela poderia achar, puxei sua cintura para que voltasse a deitar na cama macia. — Desculpa

—Tudo bem 

Um silêncio chegou no quarto, dizem que o silêncio expressa tudo, mas esse expressava um desconforto, onde era evidente que não queríamos estar nessa situação. 

Sem que percebesse, analisei o seu rosto, o como era branco e bem pálido, depois seus cabelos, longos fios loiros que se espalhavam pelo travesseiro, logo após desci o olhar para seus lábios, convidativos e redondos. 

Parei meu olhar sobre a roupa que vestia, uma blusa minha que realçava seu corpo, que parecia ser bem esculpido, se ela não fosse uma mulher linda, eu diria que poderia ser um dos mais belos quadros de Van Gogh. 

Meus olhos regressaram para seus lábios, soltando um bocejo, pensei que viraria de costas para mim, entretanto ela fez diferente, virou de frente para mim, talvez também me observasse. 

Algo ainda me prendia em sua boca, tenho uma suposição que seja o fato de eu ser uma abelha, não literalmente, mas em metáfora, onde eu estava procurando o néctar de uma flor, e o néctar era seus lábios. 

Aproximei-me, e desejei que ela não recuasse, pois eu já tinha tomado toda minha dose de coragem, e se ela negasse eu não saberia onde enfiar a cara. Meus músculos foram se descontraído e senti uma falta de ar que pareceu me sufocar internamente. 

Sutilmente minhas mãos foram subindo para seu maxilar, puxando com calma para perto da minha boca, seu hálito de cerejeira fazia meu coração bater mais rápido e forte, almejando sentir mais seus lábios. 

Um rubor cresceu em suas bochechas, transparecendo. Nossos olhares viraram um cruzamento, como linhas que se cruzam. 

Observei uma luz brilhante atravessar seus olhos, me dando a visão de uma estrela, e julgo que até do universo inteiro. 

Todavia, em um desejo carnal, juntei nossos lábios, sentindo o gosto de mel, era exatamente esse sabor que eu queria sentir. Nossas bocas faziam estralos e eu gostava de ouvir. 

Tomei a emancipação de espalmar minha mão pela sua bunda, apertando moderadamente, arrancando sorrisos de sua boca. 

Minha língua passou pela sua da qual eu dei um leve chupão, nossos lábios se transformavam em imans de desejos  e eu sentia um grande ardor sensual. Só parei de beijá-la quando sua mão me afastou de seu corpo, e soltei um resmungo em descontentamento. 

— Por favor, para com isso -Clamou e franzi as sobrancelhas sem entender. 

— Fiz algo de errado? 

— Não, não fez. Posso te pedir uma coisa? — Questionou e consenti

— Não se apaixone por mim