Mil E Umas Loucuras Para Cometer Com, Roseanne Park (Chaennie+Chaesoo+Chaelisa)

Capítulo 20

Antes de iniciar, queria agradecer todos vocês leitores e leitoras, pelo carinho que vocês tem com minhas fanfics, fiquei até surpresa por ter aumentado o número de notificações e fico feliz que o fandom shipper de Chaennie esteja crescendo.

Boa leitura e obrigada =)

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Ultimamente tenho andando confusa, já não sabendo expôr meus sentimentos, tenho evitado Roseanne por aqueles corredores por que sei que está agora  muito bem acompanhada. Porém, o fato de ela e Jennie terem alguma coisa, não me faz querer desistir. 

A princípio tenho me perdido em baladas e bebidas, e definitivamente eu não queria está nessa situação, fudendo com quem eu não conheço, ou bebendo até ficar em uma ressaca absurda e tomar um bom punhado de aspirinas no dia seguinte. 

O gosto que eu procuro só tem em seus lábios, e as sensações que quero reviver novamente, só tem quando estou na sua companhia. Quero sentir outra vez sua mão segurando em minha cintura, sua apreciação enquanto andávamos na minha moto, que até hoje ela não pediu desculpas por tê-la insultado. 

— A aula acaba aqui, pessoal, obrigada - Agradeço e dispenso meus alunos sentando no chão de madeira tentando recuperar o fôlego. 

— Topa beber, Lisinha? - Soojin se aproxima, e vejo que em seu tom de voz continha um certo ar de malícia, talvez ela deixava isso mais explícito pelo seu sorriso de canto. 

— Não Soojin, obrigada, mas pode chamar o pessoal, aposto que eles vão querer. — Digo, e ela bufa, saindo da sala e batendo o pé no piso de madeira que fez um estrondo. 

Recupero meu fôlego, e se apoiando nas paredes de cores lilás, levanto do chão, apanhando minha bolsa, e conferindo em meu relógio de pulso que horas eram. 

— Essa é a hora que ela sai - Murmuro, intercalando meu olhar entre o relógio e a porta, até que decido esperar, não quero arriscar encontrá-la. 

No andar de baixo, pelos barulhos de sapatos, era uma grande movimentação, a propósito todos saiam apressados, querendo correr para suas casas depois de um dia cansativo, e eu queria fazer a mesma coisa, entretanto não era para descansar e sim para me esconder dela.

Quando já não ouço mais o barulho de paços, deduzi que todos já tinham ido embora. Tranco a porta e coloco a chave no bolso do meu casaco, desço as escadas com corrimão de vidro. 

E quando estou no último degrau, vejo ela. Hoje sozinha, consigo notar que ela não está usando um laço, e sim uma boina vermelha. Consigo ver os seus cabelos loiros, ultrapassando seus ombros. Nos bolsos de seu casaco xadrez Valentino, ela guarda as chaves de seu armário. Roseanne estava pronta para ir embora, quando para minha felicidade ou infelicidade ela olha para trás. 

Naquela luz os seus olhos castanho escuros são destacados, pode passar despercebido para alguns, mas aquele olhar era marcante. Sua boca carnuda entre aberta, como se tivesse surpresa por ter me visto. E sua pele branca quase pálida, do ângulo onde eu estava, podia ver todos os pelos do seu braço se arrepiarem. 

Seu olhar subiu para meu rosto, e Roseanne piscou inúmeras vezes, quase que não acreditando ser eu ali, em carne viva. 

Fomos atrapalhadas pelo zelador, avisando que já iria fechar o lugar, e por um segundo que desviei meu olhar ela não estava mais lá. Abro a grande porta de vidro com força, escutando a fechadura se chocar com a trinca. 

Só preciso correr um pouco para alcançá-la, passando em sua frente, e fazendo Roseanne olhar para mim e nada mais. 

— Lisa o que está fazendo aqui? 

— Vai dizer que não me viu? Ou que achou que eu era uma miragem? - Debochei, e ela revirou seus olhos, agitando a cabeça levemente. 

— Lisa eu estou com..... 

— Eu já sei - Cortei sua frase, e ela não me olhou com surpresa alguma, eu era próxima demais da Jennie para ela saber que eu seria a primeira pessoa a quem Kim contaria.

Roseanne abaixa seu queixo, e finca o chão com um olhar vazio, e uma expressão inexpressiva, seus lábios tremem, e ela leva a mão até seus ombros, como se estivesse com frio e precisasse se aquecer. 

Vendo como estava vulnerável, deslizo o casaco pelos meus braços, tirando e colocando em suas costas. 

— Vamos para minha casa. — Afirmo e ela concorda, se aconchegando em meu corpo enquanto seguíamos até a Maxiwell.