Um grito sai, um grito ecoa, um grito grita na minha mente. Espanca-me o corpo uma dor aguda fazendo-me retrair e a garganta grita desesperada enquanto vai morrendo sufocada. Palavras de desespero correm na minha cabeça e grito mentalmente para tentar acalmar a dor que me espanca. O alívio nã não vem e desprovida de calma fico, o frio começa a abraçar-me e eu permito. Sozinha não estou, sozinha quero ficar. Sozinha me deixas, sozinha me doi ficar. Molha-me o rosto lágrima quente de olhar frio que de dia falsamente sorri e de noite se deixa chorar. O sono vem de tanto chorar mas não durmo de tanto a dor me doer. Falha em batidas o meu peito e bate ele fracamente, mas francamente eu desejo que olhes pra mim quando não me vês. De um choro silencioso calo-me no entardecer e fico a olhar desprovida de cor o dia tornar-se noite. E no escurecer tardio, a dor vai passando. Onde outrora ela doeu e queimou forte na minha pele gélida, a pele me marcou e o coração me deixou quebrado. E no eco das palavras que embora foram, a minha mente se deixa branca, dolorida e sem conseguir pensar, porque quando sozinha não estou, sozinha quero estar, e quando sozinha me deixas, sozinha me doi ficar.
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A minha vida em folhas de papel
RandomCada texto, foi escrito baseado em momentos importantes da minha vida. Momentos esses que hoje fazem de mim a pessoa que sou e que fui obrigada a ser. Que eu possa transmitir através de cada texto, toda e cada emoção e sentimento que eu senti ao lon...